Novo ano, talvez nova vida e talvez tudo novo. Talvez sim, talvez não. Ainda não sei. Só que ainda não sei. Apenas espero, e se espero, tem de ser em Deus, por meio de Cristo. Estou tentando.
E falando em sei ou não sei, hoje ouvi uma musica, de autoria do Erasmo Carlos, interpretada pelo magnífico Oswaldo Montenegro, chamada “sou uma criança, não entendo nada”, e pensei no quão bem ela representa quem eu sou, ou melhor, o que penso hoje. Olha ela ai:
E falando em sei ou não sei, hoje ouvi uma musica, de autoria do Erasmo Carlos, interpretada pelo magnífico Oswaldo Montenegro, chamada “sou uma criança, não entendo nada”, e pensei no quão bem ela representa quem eu sou, ou melhor, o que penso hoje. Olha ela ai:
Antigamente, quando eu me excedia
Ou fazia alguma coisa errada
Naturalmente, minha mãe dizia:
- Ele é uma criança, não entende nada
Por dentro, eu ria satisfeito e mudo
Eu era um homem, entendia tudo
Hoje, só, com os meus problemas
Rezo muito, mas eu não me iludo
Sempre me dizem, quando eu fico sério:
- Ele é um homem e entende tudo
Por dentro, com a alma atarantada
Sou uma criança, não entendo nada
Antigamente, e no meu caso, nem tão antigamente assim, eu me achava uma criança extremamente esperta e inteligente. Um cara que sabia o que queria, mesmo porque eu só queria uma coisa (que conquistei com 23 anos), e sempre que errava, cria que errava para um bem maior. Eu era um tolo.
E fui tolo até bem pouco tempo atrás. Hoje, tento rezar muito, sem me iludir, assim como a música, e quando choro ou fico sério e os outros dizem: “- isso é coisa de homem, enfrente como tal”, eu por dentro com a alma atarantada, angustiada, por vezes ferida e indisciplinada, choro mais ainda pedindo a Deus como uma criança: “-Deus, eu não sei o que fazer. Me ajude!”
Cara, é por ai. Quando Jesus disse “deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus” não era sua vontade criar um céu infantil, um ministério eclesiástico de crianças, tampouco um grande playground no paraíso com algodão-doce e pula-pula, mas parece que foi isso que Nicodemos e tantos outros entenderam.
Nicodemos perguntou: “-Como voltarei eu para o ventre de minha mãe?”, e a igreja responde: “-Aceitando a Cristo como Senhor da sua vida, e se tornando membro dizimista desta igreja”, mas o espírito da coisa é muito semelhante à sintaxe da música do tremendão.
Ao fariseu o Mestre respondeu: “-Aquele que não nascer da água e do espírito não poderá entrar no Reino de Deus”, ou seja, eu preciso nascer em Cristo. Crer nele como se isso fosse a solução da minha vida e dos meus problemas, e de fato é. Depender dele como uma criança depende do pai. Crer e esperar nele como uma criança espera da mãe. Confiar nele como a criança confia quando eu lhe estendo os braços e digo “pula”, e a pego. Deitar a cabeça no colo cósmico e concreto de Deus e comer e beber dEle e nEle, como uma criança faz quando mama no seio da mãe. Pois Ele passa ser, conscientemente, a fonte da nossa vida.
Por isso, hoje eu, orgulhoso, digo que sou uma criança, e não entendo nada! Uma vez que a fonte da minha vida é Deus, Ele entende por mim, e eu sou como um filho perdido que voltou arrependido ao Pai, e encontrou braços abertos, perdão, misericórdia e amor, porquê então me preocupar com o resto, se Ele me promete e garante a vida?
Ou fazia alguma coisa errada
Naturalmente, minha mãe dizia:
- Ele é uma criança, não entende nada
Por dentro, eu ria satisfeito e mudo
Eu era um homem, entendia tudo
Hoje, só, com os meus problemas
Rezo muito, mas eu não me iludo
Sempre me dizem, quando eu fico sério:
- Ele é um homem e entende tudo
Por dentro, com a alma atarantada
Sou uma criança, não entendo nada
Antigamente, e no meu caso, nem tão antigamente assim, eu me achava uma criança extremamente esperta e inteligente. Um cara que sabia o que queria, mesmo porque eu só queria uma coisa (que conquistei com 23 anos), e sempre que errava, cria que errava para um bem maior. Eu era um tolo.
E fui tolo até bem pouco tempo atrás. Hoje, tento rezar muito, sem me iludir, assim como a música, e quando choro ou fico sério e os outros dizem: “- isso é coisa de homem, enfrente como tal”, eu por dentro com a alma atarantada, angustiada, por vezes ferida e indisciplinada, choro mais ainda pedindo a Deus como uma criança: “-Deus, eu não sei o que fazer. Me ajude!”
Cara, é por ai. Quando Jesus disse “deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus” não era sua vontade criar um céu infantil, um ministério eclesiástico de crianças, tampouco um grande playground no paraíso com algodão-doce e pula-pula, mas parece que foi isso que Nicodemos e tantos outros entenderam.
Nicodemos perguntou: “-Como voltarei eu para o ventre de minha mãe?”, e a igreja responde: “-Aceitando a Cristo como Senhor da sua vida, e se tornando membro dizimista desta igreja”, mas o espírito da coisa é muito semelhante à sintaxe da música do tremendão.
Ao fariseu o Mestre respondeu: “-Aquele que não nascer da água e do espírito não poderá entrar no Reino de Deus”, ou seja, eu preciso nascer em Cristo. Crer nele como se isso fosse a solução da minha vida e dos meus problemas, e de fato é. Depender dele como uma criança depende do pai. Crer e esperar nele como uma criança espera da mãe. Confiar nele como a criança confia quando eu lhe estendo os braços e digo “pula”, e a pego. Deitar a cabeça no colo cósmico e concreto de Deus e comer e beber dEle e nEle, como uma criança faz quando mama no seio da mãe. Pois Ele passa ser, conscientemente, a fonte da nossa vida.
Por isso, hoje eu, orgulhoso, digo que sou uma criança, e não entendo nada! Uma vez que a fonte da minha vida é Deus, Ele entende por mim, e eu sou como um filho perdido que voltou arrependido ao Pai, e encontrou braços abertos, perdão, misericórdia e amor, porquê então me preocupar com o resto, se Ele me promete e garante a vida?
Soli Deo Gloria
Comentários
Um grande abraço e que o nosso Divino Mestre os ilumine e os guarde sempre de todo mal.
Gaudêncio Leal de Brito