Leia o capítulo 2 do evangelho de Lucas!
Quando
Simeão viu o menino Jesus, sua vida fez sentido, toda dúvida foi lançada fora,
todo medo se dissipou, toda angustia perdeu lugar, enfim, tudo o que tirava a
paz do velho judeu perdeu lugar para a consolação. Seus olhos viram a salvação
de todos!
Essa
história começa com o pequeno Jesus, ainda com apenas oito dias de vida, sendo
levado ao templo para ser apresentado a Deus, a fim de se cumprir a lei o
costume judeu. José e Maria fazer seu sacrifício pela vida do filho, ofertando
a Deus duas rolinhas, uma oferta pobre, haja vista que ambos eram de família
humilde, trabalhadores palestinos, escravos romanos.
É
nesse momento da vida de Jesus que a bíblia apresenta Simeão e Ana. Os dois
passaram boa parte de suas vidas no templo, esperando o cumprimento da profecia
do consolador de Israel. Ana inclusive dava plantão no templo por mais de
sessenta anos seguidos. E Simeão, já velho, clama a morte após segurar o Rei
Jesus em seus braços.
O
que esses dois senhores palestinos tem para nos ensinar?
Os
dois conheceram a Cristo; louvaram e testemunharam disso.
Quando
o justo e piedoso Simeão tomou Jesus nos braços, foi o Espírito que o moveu até
Cristo. Ele não chegou àquele lugar por
acaso, naquele exato momento por mera coincidência, mas levado até ali por uma
força maior (chame-a como quiser). Isso deixa claro que é Deus que nos “caça”;
nosso relacionamento com ele é gerado nele primeiramente, e depois em nós.
O
fato do Espírito estar sobre Simeão, e poderia ser sobre qualquer ser humano,
uma vez que o Espírito Santo não é propriedade exclusiva de ninguém, ele é
Deus, e como tal age com soberania e majestade, não levando em conta nossa
pecadora condição humana, bem...quando o Espírito está sobre alguém, Simeão,
eu, você ou qualquer um, há um despertar da graça proveniente de Deus, o que
nos incita na busca pelo Criador, e é nesse caminho de busca que somos
apresentados ao Cristo, pois essa é a tarefa do Espírito Santo, uma vez
conhecedores do Cristo e, servos e salvos por ele, o Espírito gera em nós o
consolo e a paz que tanto sonhamos e carecemos, de modo que a oração de Simeão
precisa representar o meu coração e a minha prece também.
Em
suma, precisa haver em mim, e em todo aquele que encontra o Cristo movido pelo
Espírito, o mesmo sentimento de louvor e testemunho que houve no velho
palestino e na idosa Ana naquele histórico oitavo dia de vida de Jesus.
Meu
encontro com Jesus precisa expulsar o medo, a angustia, o vazio, o ódio, o
temor, o trauma, a ferida, as trevas e o choro e, consequentemente, me trazer
consolo e paz, de sorte que eu passe a dizer e propagar: “Deus, obrigado por Jesus! Agora já tenho tudo o que preciso. Se eu
viver que seja com Cristo, mas agora encaro como lucro a morte, caminho mais
rápido para minha herança de estar eternamente ao lado daquele que me redimiu e
me salvou. Se for da tua vontade, despede em paz teu servo! Meus olhos viram a
tua salvação; a luz eterna agora brilhou pra mim. Glorias sejam dadas ao teu
nome!”.
Toda
essa sensação de bem estar eterno desencadeará em nós o mesmo que desencadeou
em Ana. Nós também sairemos por ai anunciando com toda a força da nossa alma: “Nasceu
Jesus, chegou a redenção! Somos verdadeiramente
e eternamente livres. Glorias sejam dadas a Deus!”.
Se
isto acontecer é porque Deus fez morada eterna no seu coração. Todavia, se seu coração
ainda espera consolo e paz, basta crer que Deus ressuscitou a Cristo dentre os
mortos e confessá-lo como Senhor e Salvador, Pronto! Essa é a receita para que
uma alma se encha de júbilo. Sua boca se encherá de canto, e a paz te inundará
de tal forma que seu desejo maior será passar a eternidade ao lado de Jesus
Cristo, o maior exemplo de amor que o mundo já viu, o único mediador entre Deus
e os homens.
Glórias
sejam eternamente dadas a Jesus, o Cristo, o homem que nasceu, viveu e morreu para
nos salvar e para nos ensinar como se achegar ao Pai de Amor, e para nos
trazer, finalmente, de volta ao reino de luz e amor de seu Pai, eterno e
supremo criador de tudo e de todos!
Ao
Pai e ao Filho e ao Espírito sejam dadas glórias!
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