Pior do que estar sozinho é começar a gostar de “estar sozinho”.
Já escrevi que o ministério pastoral é algo solitário e sofredor. E tenho vivido e descoberto essa verdade na prática. Dói um pouco é verdade, mas dor não pode ser a melhor maneira de expressar o real sentimento.
A dor é benéfica, pois ela aponta para o mal. Eu não saberia que lesionei o músculo jogando bola, se não estivesse doendo minha perna; ou então, não saberia que preciso tomar remédio se essa tosse viesse rara e esporadicamente, mas como ela permanece perene e incomodamente, eu sei que preciso tratar a causa da dor e/ou do incômodo.
Este ano Deus me presenteou com muita coisa pra fazer, além da remunerada tarefa missionária convencional e denominacional, o Divino me fez sentir como Davi ao me colocar na responsabilidade de coordenar as ações da cruzada da Associação Evangelística Billy Graham no MS e MT. E agora a gloriosa tarefa de dar início a uma igreja, ou Comunidade (como preferimos chamar).
E tenho feito isso na força de Deus, e na solidão de um profeta!
Não creio que me glorio nas coisas que tenho de fazer, tampouco usurpo posição por aquilo que faço, e sem dramatismo ou modéstia, esta é a verdade: faço porque só sei obedecer.
Todavia, não quero me prender ao que faço, mas sim ao estado em tenho feito, a saber, a solidão de um novel. E dor não pode ser a melhor expressão para caracterizar o que sinto, conquanto não estou certo de que existe uma doenã (ou causa) a ser tratada.
Outro dia, saindo de mais um sermão, em mais uma igreja diferente, indo pra casa na companhia apenas de uma música, eu senti uma agradável sensação em estar sozinho, seguida por um sórdido medo na constância dessa realidade. Aquilo me aturdiu. Será que tal sentimento se perpetuará no meu ser? Será que o futuro me reserva pietismo recluso e eremita? Queira Deus que não.
Mas pensar e escrever não custam nada, e, pelo menos por enquanto, não tem feito mal a ninguém. Estou pensando, revendo conceitos e valores. E anelando que a vontade a ser cumprida seja a do Eterno, e que a minha se submeta diuturnamente à dEle. Para que, mesmo a vida monástica, seja vivida com plena felicidade, totalmente filha da boa, perfeita e agradável vontade do Pai das Luzes, que não muda nunca!
Soli Deo Gloria
Já escrevi que o ministério pastoral é algo solitário e sofredor. E tenho vivido e descoberto essa verdade na prática. Dói um pouco é verdade, mas dor não pode ser a melhor maneira de expressar o real sentimento.
A dor é benéfica, pois ela aponta para o mal. Eu não saberia que lesionei o músculo jogando bola, se não estivesse doendo minha perna; ou então, não saberia que preciso tomar remédio se essa tosse viesse rara e esporadicamente, mas como ela permanece perene e incomodamente, eu sei que preciso tratar a causa da dor e/ou do incômodo.
Este ano Deus me presenteou com muita coisa pra fazer, além da remunerada tarefa missionária convencional e denominacional, o Divino me fez sentir como Davi ao me colocar na responsabilidade de coordenar as ações da cruzada da Associação Evangelística Billy Graham no MS e MT. E agora a gloriosa tarefa de dar início a uma igreja, ou Comunidade (como preferimos chamar).
E tenho feito isso na força de Deus, e na solidão de um profeta!
Não creio que me glorio nas coisas que tenho de fazer, tampouco usurpo posição por aquilo que faço, e sem dramatismo ou modéstia, esta é a verdade: faço porque só sei obedecer.
Todavia, não quero me prender ao que faço, mas sim ao estado em tenho feito, a saber, a solidão de um novel. E dor não pode ser a melhor expressão para caracterizar o que sinto, conquanto não estou certo de que existe uma doenã (ou causa) a ser tratada.
Outro dia, saindo de mais um sermão, em mais uma igreja diferente, indo pra casa na companhia apenas de uma música, eu senti uma agradável sensação em estar sozinho, seguida por um sórdido medo na constância dessa realidade. Aquilo me aturdiu. Será que tal sentimento se perpetuará no meu ser? Será que o futuro me reserva pietismo recluso e eremita? Queira Deus que não.
Mas pensar e escrever não custam nada, e, pelo menos por enquanto, não tem feito mal a ninguém. Estou pensando, revendo conceitos e valores. E anelando que a vontade a ser cumprida seja a do Eterno, e que a minha se submeta diuturnamente à dEle. Para que, mesmo a vida monástica, seja vivida com plena felicidade, totalmente filha da boa, perfeita e agradável vontade do Pai das Luzes, que não muda nunca!
Soli Deo Gloria
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