Hoje eu acordei entendendo um pouco os gnósticos, apenas entendendo, nem aceitando, tampouco concordando. Despertei de um jeito estranho, me sentindo meio outro, alguém mais do que apenas eu, ou como se a dicotomia do meu ser pudesse ser tocada.
Mas os gnósticos, como seita herege, criam que a matéria (esse corpo carnal) é totalmente má, não podendo ter sido criada por Deus, que é totalmente bom. Para eles a matéria foi criada por anjos, “Eons” evoluídos criadores da matéria e do mundo mau. Isso é uma viagem alucinada.
Para eles esses “eons” nada mais eram do que emanações do absoluto, sendo que um deste seres cósmicos, mais especificamente o 13°, era o Cristo salvador.
Desta forma é impossível que Jesus, o Deus encarnado, tenha vivido como homem sujeito a esta matéria má. E disto decorrem muitos perigos e heresias. E sobre isso gostaria de falar duas coisas.
Primeiro, eu digo que os entendo, porque me senti como que se querendo ser rasgado por um ser que habita em mim, que queria desesperadamente se desprender da minha perniciosa matéria, e buscar, sedenta, abrigo no absoluto. Com meu interior consegui distinguir duas partes de um mesmo ser. Entendi o que Paulo disse quando fazia apenas o mal que não queria, e que não conseguia praticar o bem que queria (Rm 7:19).
Não é loucura, nem uma esquizofrenia do meu eu, é apenas meu desejo carnal se interpondo entre minha alma e seu criador. Tampouco isto sirva para justificar minhas falhas e transgressões, pois ai mora, para mim, uma verdade de especial beleza no cristianismo, meu Deus, o Cristo, provou e venceu as agruras da carne. O Deus que não usurpou ser igual a Deus, mas tomou a forma de homem (Fp 2:5-7).
E esta é a segunda coisa, Cristo nos legou o exemplo, viveu e venceu como homem, sendo colocado à prova em todas as necessidades, paixões, desejos e anseios concernentes à criatura. O gnósticos erradamente negavam que Cristo, o Ungido de Deus, tivesse vindo e vivido como homem, assumido a forma carnal humana, pois o Deus Absoluto não poderia se submeter à maldade da carnalidade. Mas ai que Deus herói teríamos? Um Deus distante da sua criatura? Um Deus num prisma abissalmente distante do seu servo?, mas Cristo é diferente.
Jesus é Deus, tomou a forma de homem, comeu para saciar a fome de sua carne, e nos deixou o caminho a ser seguido para voltarmos a Deus Pai. Um Deus que conhece perfeitamente a forma como vive sua criatura, pois a experimentou em toda sua essência. Um Deus transcendente, ao mesmo tempo presente em mim, que conhece exatamente o que sinto, que compartilha da dor e do sofrimento a que eu, como homem, estou sujeito constantemente.
E foi inspirado pelo Espírito de Deus que o Ap. João disse que “todo espírito que nega que Jesus Cristo não veio em carne não é de Deus”(I Jô 4:3), por isso, Cristo veio em Carne, e isto é Fantástico, meu Deus me vê, muitas vezes igual a si próprio.
Mas, foi interessante quase poder tocar a dicotomia do meu eu, e buscar conhecer mais isso é bom e interessante, pois me acalma. O que exatamente aconteceu comigo é algo que ainda procuro conhecer (do grego gnosis); pois, como Paulo, nem mesmo compreendo meu modo de agir (Rm 7:14-15).
Soli Deo Gloria
Mas os gnósticos, como seita herege, criam que a matéria (esse corpo carnal) é totalmente má, não podendo ter sido criada por Deus, que é totalmente bom. Para eles a matéria foi criada por anjos, “Eons” evoluídos criadores da matéria e do mundo mau. Isso é uma viagem alucinada.
Para eles esses “eons” nada mais eram do que emanações do absoluto, sendo que um deste seres cósmicos, mais especificamente o 13°, era o Cristo salvador.
Desta forma é impossível que Jesus, o Deus encarnado, tenha vivido como homem sujeito a esta matéria má. E disto decorrem muitos perigos e heresias. E sobre isso gostaria de falar duas coisas.
Primeiro, eu digo que os entendo, porque me senti como que se querendo ser rasgado por um ser que habita em mim, que queria desesperadamente se desprender da minha perniciosa matéria, e buscar, sedenta, abrigo no absoluto. Com meu interior consegui distinguir duas partes de um mesmo ser. Entendi o que Paulo disse quando fazia apenas o mal que não queria, e que não conseguia praticar o bem que queria (Rm 7:19).
Não é loucura, nem uma esquizofrenia do meu eu, é apenas meu desejo carnal se interpondo entre minha alma e seu criador. Tampouco isto sirva para justificar minhas falhas e transgressões, pois ai mora, para mim, uma verdade de especial beleza no cristianismo, meu Deus, o Cristo, provou e venceu as agruras da carne. O Deus que não usurpou ser igual a Deus, mas tomou a forma de homem (Fp 2:5-7).
E esta é a segunda coisa, Cristo nos legou o exemplo, viveu e venceu como homem, sendo colocado à prova em todas as necessidades, paixões, desejos e anseios concernentes à criatura. O gnósticos erradamente negavam que Cristo, o Ungido de Deus, tivesse vindo e vivido como homem, assumido a forma carnal humana, pois o Deus Absoluto não poderia se submeter à maldade da carnalidade. Mas ai que Deus herói teríamos? Um Deus distante da sua criatura? Um Deus num prisma abissalmente distante do seu servo?, mas Cristo é diferente.
Jesus é Deus, tomou a forma de homem, comeu para saciar a fome de sua carne, e nos deixou o caminho a ser seguido para voltarmos a Deus Pai. Um Deus que conhece perfeitamente a forma como vive sua criatura, pois a experimentou em toda sua essência. Um Deus transcendente, ao mesmo tempo presente em mim, que conhece exatamente o que sinto, que compartilha da dor e do sofrimento a que eu, como homem, estou sujeito constantemente.
E foi inspirado pelo Espírito de Deus que o Ap. João disse que “todo espírito que nega que Jesus Cristo não veio em carne não é de Deus”(I Jô 4:3), por isso, Cristo veio em Carne, e isto é Fantástico, meu Deus me vê, muitas vezes igual a si próprio.
Mas, foi interessante quase poder tocar a dicotomia do meu eu, e buscar conhecer mais isso é bom e interessante, pois me acalma. O que exatamente aconteceu comigo é algo que ainda procuro conhecer (do grego gnosis); pois, como Paulo, nem mesmo compreendo meu modo de agir (Rm 7:14-15).
Soli Deo Gloria
Comentários