Outro dia, já faz algum tempo, eu ouvi esta história ai: http://www.youtube.com/watch?v=C0aDIH-6rbE
E hoje eu li essa noticia:
Quando vi o vídeo pela 1ª vez fiquei pensando se algum dia eu chegaria a ter um pensamento tão profundo a respeito de Deus, e uma entrega tão genuína da minha vida e do meu futuro nas mãos de quem me criou e me escolheu. Ou uma tranqüilidade como essa menina de 17 anos que planeja com esperança seu próprio funeral precoce.
E talvez realmente eu só tenha um sentimento tão nobre quanto este no momento em que encarar a morte, frente a frente. Porém, posso garantir que possuo uma paz inigualável dentro do meu coração. Provavelmente a mesma paz que inunda o coração do nosso herói Zac Smith. É a paz que excede todo entendimento, que vem de não sei aonde e toma conta de tudo que encontra pela frente dentro de mim
No dia 06/02 eu fui invadido por uma onda de arrependimento e confissão que chorei feito uma criança. Eu só queria pedir perdão a Deus. Senti-me como Davi no Salmo 51, quando confrontado pelo profeta não lhe coube outra coisa, não lhe restou outra alternativa a não ser se rasgar e pedir perdão. Ele sabia que apenas Deus poderia lhe mudar a sorte. Não havia ninguém mais que pudesse lhe perdoar e lhe tirar aquela dor da acusação que lhe fustigava a alma.
Eu me senti assim. Uma dor dilacerava meu ser por dentro. Uma vontade imensa de voltar atrás, um arrependimento sem tamanho quase podia rasgar meu coração. E a mim também não restou outra coisa a não ser me ajoelhar, clamar, rogar e chorar. Era tanta vergonha que sentia da Santidade de Deus, que orei de olhos fechados, como que querendo esconder o meu pecado da face sagrada de quem me criou. Mas Deus olhava dentro do meu coração, provavelmente como fez com Davi, centenas de séculos antes de mim, e o que Deus viu em talvez tenha sido semelhante ao que viu no coração do rei: arrependimento.
E onde entra as duas historias dos links acima? Na paz!!!
A paz que excede todo entendimento veio tão logo eu me pus em pé, ainda chorando, mas não mais pela culpa, e sim pelo perdão. Nesse momento fui tomado por uma sensação de paz que transpassou meu corpo, fez morada no meu coração e pude acalmar minha alma, aquietar meu ser.
Talvez nesse momento eu tenha sentido um pouco dessa paz que li e ouvi dessas duas pessoas à beira da morte (ou vida eterna). Uma rusga da eternidade me atingiu em cheio, e o resultado disso: fé e esperança.
Eu deixei de errar depois disso? Claro que não, peco porque sou pecador. Nunca mais vou pecar? Obvio que não, se assim fosse eu estaria com Deus já. E também não foi a primeira vez que senti o hálito de Deus tão perto de mim, mas dessa vez foi diferente. Não sou mais aquele menino sonhador, que anelava o ministério da palavra, agora eu sou um homem que vive do evangelho. E Deus deixou de ser apenas meu pai. Ele agora também é meu sustentador, meu chefe e meu porto seguro. De maneira que não me importa mais quem eu sou ou para onde eu vou, eu sei quem Deus é, e isso basta.
E isso o mais incrível de tudo isso é que essa PAZ está disponível em Cristo a todos quanto o receberem, e para isso é necessário apenas invocar o nome de Jesus.
Eu creio nele, e ele me ama. Isso é o suficiente. Daqui pra frente eu continuo a crer. Depositando toda a esperança nELE.
Ou Deus é tudo em mim, ou eu não sou nada!
Soli Deo Gloria
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