Há tanto tempo sem postar nada no blog, eu tenho repensado muito minha vida. Quero voltar a produzir, quero voltar a escrever. Quero voltar a pensar.
Pensando em Deus, ou melhor, em Emanuel (Deus Conosco), o Eterno Criador de tudo que tabernaculou na forma de homem, vivendo entre nós e sendo morto por nós! Será que esse Deus pode ser encontrado noutra forma humana de entendimento que não apenas Jesus? O Emanuel?
Eu adoro Jesus porque Ele nunca negou ser quem era (Deus), porém soube, no limite da honra e da humildade, viver como se Deus amasse apenas a mim e a você e não a Ele, o Cristo. E isso serviu de exemplo para toda a humanidade. De modo que apenas seu exemplo seria suficiente para mudar a história de todos, somando-se a isso sua morte temos então a plenitude dos tempos e da revelação de Deus aos homens.
Conquanto, eu não quero falar da morte e ressurreição de Cristo, deixo isso para outro momento, hoje eu quero escrever sobre o exemplo de nada ter, nada ser, e ao mesmo tempo tudo ter e não precisar de nada, ser Deus e ao mesmo tempo servir como um escravo nascido tão somente para morrer.
O grande “lance” do Cristianismo é esse exemplo deixado por Jesus, que na verdade nunca disse que seus seguidores deveriam fundar, criar, moldar e institucionalizar uma nova religião, deixou-nos seu próprio exemplo de como deveríamos proceder com relação ao mundo, a Deus e ao próximo!
É claro que a religião surgiu na necessidade de todo ser humano de se relacionar mística, espiritual e intrinsecamente com o Deus; contudo, essa religião ganhou poder, autoridade, respeito e muito, mas muito dinheiro. Ajuntando em torno de si uma combinação perfeita para a queda. E ao longo da história pós-Cristo os seguidores tomaram outros exemplos de vida, esquecendo-se de Jesus.
Césares, Gengis, Papas, imperadores e ditadores. Esses foram os grandes baluartes da disseminação cristã no mundo atual. Todavia, o exemplo de Cristo nunca desapareceu e de tempos em tempos aparecia algum “São Francisco”, “Lutero”, “Carey”, “Boff” e tantos outros imitando o exemplo máximo de entrega, fé e devoção. Conclamando o povo a um retorno de total dependência de Deus. Total entrega de si mesmos ao Criador.
O tempo de agora, fim da primeira década do séc.21, talvez só seja comparado à 2ª década “d.C” uma disseminação de idéia de um cristianismo tão puro e parecido com o Jesus. Tenho certeza que os muitos estudiosos, os muitos missionários, os muitos mártires são também grandes responsáveis por esse resgatar de valores básico, singelos e poderosos de humildade, devoção e fé. Porém, creio que essa busca pelo verdadeiro significado do que é ser cristão seja fruto direto da oração dos santos!
Santos oram em todo o tempo em todos os lugares.
“Pois do oriente ao ocidente, grande é o meu nome entre as nações. Em toda parte incenso é queimado e ofertas puras são trazidas ao meu nome, porque grande é o meu nome entre as nações” , diz o Senhor do exércitos.(Ml 1:11)
Sem que haja placa, sem que haja paredes, sem que haja regras, sem que haja cerimônias, e até mesmo sem que haja conhecimento (creio eu), o nome de Deus é exaltado em todo o mundo. Porque o amor e a vida são exaltados. Deus é amor. Deus é vida! Não há amor e não há vida fora de Deus. Ele condensa em si a totalidade do que há de bom no mundo. Fora dele não pode haver amor verdadeiro. Fora dele não há vida! Nele também não há mentira. Em Deus não há morte. Em Deus não há ódio.
Cristo é Deus. Viveu como homem a fim de nos provar que é possível cumprir os desígnios de Deus para o homem, e que cumpri-los acarretará bênçãos sem medida nas regiões celestiais.
Jesus não odiou. Irou-se, mas não pecou. Jesus amou em todo tempo. Sua intima compaixão mudou a história de muitas vidas. E sua morte expiatória mudou o rumo da história do mundo, e também da minha própria vida!
Quando se encontrou com o Cego ele amou. Quando se encontrou com os leprosos ele compadeceu-se. Quando se encontrou com Suzana (Jo 8) ele perdoou!
E nós? O que temos feito?
Vemos o “caso Bruno” na TV e condenamos! Assistimos sobre sofrimento no nordeste e dormimos apenas agradecendo de não sermos nós! Recebemos o doente e o repelimos! Encontramos com o pecador e o condenamos!
A igreja só será repleta de vida, quando Cristo for tudo nela! E quando Jesus ser o centro e o alvo!
A seguir um dos mais belos textos de toda a bíblia:
“Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” Fl 2:4-8
Que Cristo seja meu exemplo
Soli Deo Gloria
Comentários