Ontem me perguntaram quantos anos eu tinha, o que eu já tinha conquistado na vida e até onde eu esperava chegar com isso (os despojos do meu passado), respondendo a essas perguntas eu construo o próximo post. Vamos a ele:
Existem algumas situações em nossas vidas que nos levam a uma reflexão profunda, que pode acarretar uma estranha sensação de pesar, desalento, depressão, ou de ânimo, coragem, orgulho e esperança. Tudo vai depender daquilo que construímos em nosso passado. E, via de regra, ainda teremos tempo de corrigir o que erramos, alicerçar o que sonhamos, construir nossos planos, ou quem sabe desconstruir nossos equívocos, mudar nossas ações, trocar de vida quem sabe.
Eu confesso que não tive muito de tempo de pensar para responder essa pergunta. Foi como se durante os poucos segundos que se passaram da “pergunta à resposta”, eu fosse levado a um apêndice no espaço cósmico terrestre, uma espécie de lugar onde impera um vácuo temporal e nada do que é realmente existe, tampouco se vive aquilo que realmente se crê. E foi desse lugar que eu saí com a resposta que agora tento formular com mais clareza.
Fazendo do blog um espaço de reflexão, eu agora te faço essas duas perguntas, e te incito a ser tele-transportado a este lugar psicodélico: Quantos anos você? O que você construiu nesse tempo? Onde espera chegar com isso que você tem?
Bem, vamos à minha resposta:
EU TENHO UM VÍDEO-GAME VELHO E UM TÍTULO ANTES DO MEU NOME QUE CARREGO COMO SE FOSSE MEU ÚNICO BEM VALIOSO.
Refletindo eu cheguei à conclusão de que isto me vale. Isto me motiva a ser aquilo que sonho ser, e não me envergonhar de ter ou ser quem sou; pode até parecer pouco, mísero ou ultrajante propagar a idéia de que tão pouco é suficiente para completar alguém tão complexo com um vocacionado ao ministério da pregação do evangelho do amor, da cruz, do sofrimento e da graça.
Falando sobre o primeiro.
O vídeo-game é o meu arquétipo particular de diversão. Nele eu concentro, e dele partem as exemplificações daquilo que me enterte: futebol, ajuntamento de amigos, disputas saudáveis, piadas, comemorações e gols.
Quando eu era mais novo, talvez uns 12 ou 14 anos, o vídeo-game (não o de hoje, outro bem mais antigo) foi a forma encontrada para que meu irmão e eu brigássemos menos. Como todo irmão com tão pouco diferença de idade (dois anos apenas – ele mais novo), nós saíamos no braço por qualquer coisinha tola, e não ficávamos mais que alguns minutos separados, não tinha jeito. Enfim, com o vídeo-game nossas desavenças se resumiram a disputas no futebol virtual (nossas partidas são acirradíssima até agora).
Hoje em dia o vídeo-game é uma febre entre a minha geração. Somos da “geração playstation”. Aprendemos a jogar com a mesma idade. Descobrimos interatividade na mesma época, e acuramos o gosto por interfaces gráficas à medida que a internet e a concorrência no mundo dos games se tornou global e cada dia mais surpreendente. Porém, mesmo com toda uma gama imensa de jogos, meu irmão, meus amigos e eu, somos “viciados” no Winning Eleven (e seus derivados: brazucas, bombapacth, PES e até o FIFA).
Em suma: isso é bom. É comum e me diverte.
Falando sobre meu segundo bem.
O título de pastor é a menina dos meus olhos (assim como o blog. Uma de cada olho). Ele foi a única coisa conquistada na minha história que me enche os olhos. Ao falar da minha igreja e do meu nome: “Pr. Ludyney”, eu fico embasbacado como um pai que vê seu filho artilheiro comandar a vitória do time no campeonato. Assumir minha identidade eclesiástica me faz sentir um orgulho que nunca experimentei ao me referir a mim mesmo.
Ao olhar para o caminho percorrido para essa conquista, eu percebo que foi muito bom ver apenas a presença de Deus no comando dessa historia, respeitando a minha autonomia e permitindo que a interferência de alguns fosse primordial para o cumprimento de sua vontade.
Por mais que pareça que eu não tenha a mínima condição de viver da minha vocação, eu sigo crendo e confiando que o Deus que quis também irá efetuar!
Ora, esse é o princípio da fé: firme fundamento das coisas que se esperam e certeza das coisas que não se vêem.
Eu afirmo que pretendo viver da fé, de tal maneira, preciso me lançar a essa “loucura” humana (de crer no que não se vê), e esperar que Deus supra aquilo que preciso para viver, e confiar na palavra que diz:
"Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.(Fp 4:6-8)
Comentários
Ele fala sobre alguns jogos como Doom, que joguei.. sei do que o autor fala lá... em uma fase da minha vida quebrei todos os meus CDs com jogos de violência.... em 2007 para cá comprei um psp) estou a ponto de agora destruir uns 9 jogos que comprei (originais) por causa da temática violenta e insinuação de alienigenas que, de acordo com as explicações do livro, muito se parecem com demônios vistos pelos que dão testemunho no livro.
Ter que destruir estes Jogos me dá um dor... mas, vejo que é melhor assim... penso no dinheiro que gastei comrpando-os.. mas, não quero vendê-los.. pois , se eles dão brecha para as pessoas se aprisionarem espiritualmente, e eu os vendêssem, estarei sendo agente de aprisionamento da vida deles...
espero que tenhas me entendido.. (sou batista e, ultimamente, tenho notado que meu estilo racional ignorou aspectos espirituais de minah vida, estes que estou restaruante, no poder do sangue de Jesus e em nome de Jesus)
Que o Senhor nos guie nestes tempos pré-apocalípticos!
Lembro que eu também ja joguei DOOM, e foi como o dia em que arremessei um gato para o alto e o vi cair e se machucar no chão, me causou uma sensação de repulsa por mim mesmo. No caso de “doom” foi mais uma sensação de algo macabro com o qual eu não deveria ter contato. Matar gente morta não me fez bem. Aquilo era uma realidade virtual que me provocou alguns questionamentos, os mesmo que você também teve.
Sinceramente não creio que foram satanistas que desenvolveram os jogos, porém sou levado a crer que o Diabo usa esses games a seu favor, afinal ele é o príncipe deste mundo tenebroso. E tudo aquilo que não provém de Deus, é do maligno.
Meu irmão, se você sabe que o jogo faz mal, faça do momento de entrega (ou quebra) dos cd´s de games um tempo de dedicação pessoal a Deus. Mostre a Ele que você o quer, que você prefere Cristo a aquilo que não é dele.
Quanto ao mais, vale o conselho de Paulo em Fp 4:5-9:
“Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor. Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco”.
Obrigado pela vistia,
E estamos juntos na obra de expansão do reino de Deus entre os homens!!!