Reconhecer um erro nem sempre é uma tarefa fácil para o ser humano, ainda mais quando não se tem certeza que se errou. Mas, por vezes no cristianismo é necessário submeter nosso ego à vontade do próximo, o que implica pedir perdão quando não se errou, afim de dar exemplo de como Cristo agiria.
Então, ai vou eu.
Lendo e relendo meus textos não me vi explicitar o universalismo (aquela teoria que afirma que Deus salvará por Cristo todos os homens, cristãos ou não), tampouco a idéia do Cristo Cósmico, tão bem ventilada por Leo. Boff (uma idéia que diz que se Buda, ou Maomé, Ala ou Jeová, te faz crer no Cristo, se ele te leva a parecer e se achegar a Cristo, logo Buda é um tipo cósmico de Cristo). Mesmo sendo bastante confundido por tais correntes teológicas eu não as defendo, porque demoro a encontrar base bíblica para tais pensamentos.
Quando escrevo sobre o Deus que abençoa independente da fé ou da prática de vida do cidadão não falo apenas de salvação, mas sim do fato do “sol nascer para todos”. Tanto eu, quanto um pedófilo hindu temos a mesma condição de prosperar na terra e de sermos atingidos pela vontade de Deus. Não é o fato de eu ter sido criado numa atmosfera evangélica que me torna mais propenso à benção, mas sim meu coração contrito e quebrantado, seja eu cristão ou pagão, como era Cornélio antes de Pedro visitá-lo.
Quanto à salvação eu sigo crendo que só Cristo, o filho de Maria, que morreu numa cruz e que ressuscitou depois de três dias pode garantir salvação.
Quanto ao fato de ter um coração contrito e quebrantado, o evangelho me ensina MAIS a ser assim, e posso crer que aquele que conhece o Cristo tem uma dose a MAIS de conhecimento para se tornar conforme Deus deseja.
Se em algum momento fiz parecer que eu cria que o céu era como a igreja evangélica, sem nenhum critério moral ou ético, eu peço perdão.
O céu não é a igreja, infelizmente, pois esta deveria ser o anfiteatro daquele.
Soli Deo Gloria
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