Ele disse:
“Vou criar algo que lhes dê prazer, algo que lhes despertará paixões, que pare guerras, e os faça chorar, de alegria e de tristeza. Algo tão ingênuo e simples que muitos não entenderão. Eu demorarei a dar-lhes esta dádiva. Vocês viverão por milênios sem este bem, mas quando ele aparecer entre vocês, será uma febre. Um sentimento tão forte que irá se alastrar por todos os continentes que criei. Os homens que nele brilharem serão conhecidos e respeitados por toda a terra que eu criei. As crianças de todos as raças que fiz nascer no mundo, anelarão viver e ter prazer nele. Por ele vocês mudarão programas, por ele alterarão sua vida, seu estilo, seu ritmo. Ele ditará regras, valores e sentimentos. Eu o dividirei por tribos, raças e nações. Milhões irão se ajuntar em torno de cada raça, cada tribo e cada nação. Ele dará identidade a muitos de vocês. Alguns o terão em tamanho apreço que apenas a mim, meu filho e ao próximo amarão com mais vigor. Testarei o coração de alguns de vocês com demonstrações temporais deste algo. Eu o amo, quero que vocês o amem. Sejam felizes. Eis que vos dou: o FUTEBOL!”.
Talvez isso lhe pareça uma grande heresia minha. E talvez até seja, mais uma menos uma, qual a diferença? O que quero explicitar é o quanto amo futebol, e o quanto vejo que ele move corações ao redor do mundo. Aos pés de mais uma tragédia no mundo da bola, o que vi foi o esporte mais apaixonante e praticado no mundo quebrar barreiras, parar guerras e unir as pessoas.
É. É isso. Eu amo o futebol.
Mas,
Soli Deo Gloria
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