Quando o MITO age...

Reza a lenda do futebol que após a partida de 18/12/2005, entre São Paulo X Liverpool, pela decisão do Mundial Interclubes, apitada por Benito Archundia (mex), no estádio Intern. de Yokohama em Tókio(Jap), o merecidamente arrogante inglês, Steven Gerrard, gritou com pulmão aberto do outro lado do mundo: "Who is this goalkeeper?; from which came out?" ("Quem é esse goleiro? de onde ele saiu?").
O Atual campeão da Eurocopa, Luis Garcia, também se surpreendeu com o mito tricolor. A mão esquerda do MITO parou aquilo que os ingleses chamaram de “Perfect Kicker”; a mão direita barrou o chute do espanhol – aliás, meu tricolor costuma superar os conquistadores da América -, e até a autoridade máxima em campo caiu ante ao feitiço produzido pelo "Braço Erguido" do MITO.
Na 32ª rodada do “Brasileirão 2008” novamente se viu o encanto que o herói mitológico produz nos que o cercam.. Meu tricolor vencia com garra, até ser surpreendido por um lance casual, desses onde não se acha culpado; a bola sobra, um alvinegro injustiçado a lança em direção à meta do MITO, gol do time de Gal. Severiano, o MITO não cai, apenas toca o solo e se levanta erguendo o braço em sinal de reprovação do estado presente – ele ordenaria o futuro –, quem manda na partida se rende; afinal o filho de Zeus e Hera não é apenas mais um jogador, ele garante mais uma vez a vitória.
Às vezes fico a pensar sobre o mundo da bola, porquê ela nos aprisiona tanto? Porque sofremos e celebremos por ela? Tais respostas nunca terei, nem toda a cúpula grega reunida no areópago a discutir com Salomão poderia me responder. Mas, uma coisa aprendi com o mundo helênico: um MITO não morre, se eterniza.
Nossa lenda que ‘joga bola’ à semelhança de seus irmão legítimos, Hefesto, deus do fogo, e Ares, deus da guerra, também pode ser chamado de deus, “o deus da bola” (para a nação tricolor ele é a estrela-maior do esporte mais apaixonante e arrebatador do planeta); já à semelhança de seu meio-irmão, Hércules, nosso MITO será recebido com honras nos céus por seus feitos entre os mortais, os deuses darão as boas-vindas a ROGÉRIO CENI.

De um são-paulino que sofre e ri com o MITO (e ainda sente falta de um camisa 10)
Soli Deo Gloria

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