Novamente ela deu as caras. Eu tenho convicção de que nada ensina tanto quanto a dor e a derrota. Alegria e vitória nos confirmam o caminho e coroam uma jornada. Mas a derrota, ah a derrota (e o fracasso). Esses te esfregam na cara a decepção e o medo, a frustração e a desesperança; acendem-te a luz vermelha da vida, e te fazem pensar: “Preciso mudar o rumo”.
Eu perdi o rumo quando perdi a igreja, e confesso como já fiz varias vezes, que nem vontade ou condição de chorar eu tive, mas senti a torrente onda avassaladora da perda me fazendo rodar como um peixe quase sem vida em meio a um tsunami.
Agora a onda gigante do “malogrado sonho perene eclesiástico” já se foi, deixou apenas seu inconfundível saldo de mortos e feridos (tal qual a mazela em Mianmar). Além, é claro, das doenças oportunistas que gostam de fazer mal quando o sistema psico-espiritual-imunológico está enfraquecido.
Eu, como autoridade de mim mesmo, e governo responsável pelo meu “eu” estou fazendo o levantamento da catástrofe. Eita trabalhinho árduo. Até agora foram encontrados mortos os seguintes sujeitos (ou predicados): -Paixão Denominacional da Silva; - Espírito de Crente Evangélico S. Benitez; -Amor Profícua Obra Batista Orleans de Bragança; -Desconfiança em Bivocacionados J. Pinto; -Superioridade em Julgamento de Outrem Augusto Bittencourt; -Soberba Eclesiástica A. Machado; -Yun Cho Hipócrita e Florinda Pensa que todo Crente é Salvo Macnamara. Entre os feridos estão: a D. Fé; o Dr. Meu Ministério; A Elma Paixão pela Igreja; a Sra. Vida Eclesiástica e o Rev. Ministro em Tempo Integral, sendo que este último encontra-se vivo, estável, respira com ajuda de aparelhos, e não tem previsão para sair do coma.
Alguns habitantes do interior do ser continuam desaparecidos, e a alma governante promete intensificar as buscas durante o maior tempo possível. Resta saber se o trabalho de remoção dos entes que se foram não prejudicará o trabalho das equipes de resgate.
Agora começa a parte do difícil processo de reconstrução do país chamado “eu”. Não faço idéia de “como”, sei apenas que “preciso” recomeçar a vida em outra atividade, que não a clerical como fonte de renda. Com a ajuda de Deus e de seus santos eu vou conseguir (eu acho).
Sinto-me, novamente, como o Governo de Mianmar, sem a presença de ajuda humanitária estrangeira; com a diferença de que lá, no sudeste asiático, o cerco se deu por vontade de uma asquerosa ditadura militar, sendo que até o decrépito G. Walker B. rogou: “Deixem os ‘yankees’ ajudarem vocês”; no meu caso a ajuda externa chegou no lombo de uma tartaruga marinha, rara e despretensiosa, pois eu me encontro agora, como a terra do Buena Vista S. C. um dia se viu, com o “amigável” F. Batista.
Mas, deixe estar, o que é de cada um está guardado nas mãos de Deus, assim como será apenas a Ele que prestaremos contas de nossos “feitos”.
Esses dias um certo Craig, escreveu umas certas `confissões ‘, relatando como não gosta de crente, sendo ele mesmo quem lhe causa mais repulsa, bem...creio que hoje (figura e não literalmente falando) também não goste de crentes, principalmente do clero dominante – quando déspota e hipócrita; mas eu não causo ódio em mim, o que penso sobre mim é uma grande incógnita, talvez incerteza, mas gosto de mim, provavelmente, em último caso, até me orgulho de mim (tal qual meu canal de bênçãos). Ao menos eu tive coragem de denunciar em meu oikós uma sórdida e perpétua iniqüidade.
Pulei do barco e me joguei ao mar. Corro o risco de morrer afogado, de ser devorado por tubarões, ou, porque não, de ser resgatado, tipo a estória com Chuck Noland. Todavia, na festa do “criolo doido”, na farra da jihad fajuta, no engodo de fé e hipocrisia, e no descaso e desrespeito com dinheiro e gente consagrada que sobrepujavam no barco, nisso eu não comungo mais.
Hoje penso que viver da fé é se jogar no mar, para apenas correr o risco de ser resgatado, se isso não acontecer, o contrário me levará a Cristo, minha única fonte de esperar na tormenta. A Ele seja o meu respirar!
Eu perdi o rumo quando perdi a igreja, e confesso como já fiz varias vezes, que nem vontade ou condição de chorar eu tive, mas senti a torrente onda avassaladora da perda me fazendo rodar como um peixe quase sem vida em meio a um tsunami.
Agora a onda gigante do “malogrado sonho perene eclesiástico” já se foi, deixou apenas seu inconfundível saldo de mortos e feridos (tal qual a mazela em Mianmar). Além, é claro, das doenças oportunistas que gostam de fazer mal quando o sistema psico-espiritual-imunológico está enfraquecido.
Eu, como autoridade de mim mesmo, e governo responsável pelo meu “eu” estou fazendo o levantamento da catástrofe. Eita trabalhinho árduo. Até agora foram encontrados mortos os seguintes sujeitos (ou predicados): -Paixão Denominacional da Silva; - Espírito de Crente Evangélico S. Benitez; -Amor Profícua Obra Batista Orleans de Bragança; -Desconfiança em Bivocacionados J. Pinto; -Superioridade em Julgamento de Outrem Augusto Bittencourt; -Soberba Eclesiástica A. Machado; -Yun Cho Hipócrita e Florinda Pensa que todo Crente é Salvo Macnamara. Entre os feridos estão: a D. Fé; o Dr. Meu Ministério; A Elma Paixão pela Igreja; a Sra. Vida Eclesiástica e o Rev. Ministro em Tempo Integral, sendo que este último encontra-se vivo, estável, respira com ajuda de aparelhos, e não tem previsão para sair do coma.
Alguns habitantes do interior do ser continuam desaparecidos, e a alma governante promete intensificar as buscas durante o maior tempo possível. Resta saber se o trabalho de remoção dos entes que se foram não prejudicará o trabalho das equipes de resgate.
Agora começa a parte do difícil processo de reconstrução do país chamado “eu”. Não faço idéia de “como”, sei apenas que “preciso” recomeçar a vida em outra atividade, que não a clerical como fonte de renda. Com a ajuda de Deus e de seus santos eu vou conseguir (eu acho).
Sinto-me, novamente, como o Governo de Mianmar, sem a presença de ajuda humanitária estrangeira; com a diferença de que lá, no sudeste asiático, o cerco se deu por vontade de uma asquerosa ditadura militar, sendo que até o decrépito G. Walker B. rogou: “Deixem os ‘yankees’ ajudarem vocês”; no meu caso a ajuda externa chegou no lombo de uma tartaruga marinha, rara e despretensiosa, pois eu me encontro agora, como a terra do Buena Vista S. C. um dia se viu, com o “amigável” F. Batista.
Mas, deixe estar, o que é de cada um está guardado nas mãos de Deus, assim como será apenas a Ele que prestaremos contas de nossos “feitos”.
Esses dias um certo Craig, escreveu umas certas `confissões ‘, relatando como não gosta de crente, sendo ele mesmo quem lhe causa mais repulsa, bem...creio que hoje (figura e não literalmente falando) também não goste de crentes, principalmente do clero dominante – quando déspota e hipócrita; mas eu não causo ódio em mim, o que penso sobre mim é uma grande incógnita, talvez incerteza, mas gosto de mim, provavelmente, em último caso, até me orgulho de mim (tal qual meu canal de bênçãos). Ao menos eu tive coragem de denunciar em meu oikós uma sórdida e perpétua iniqüidade.
Pulei do barco e me joguei ao mar. Corro o risco de morrer afogado, de ser devorado por tubarões, ou, porque não, de ser resgatado, tipo a estória com Chuck Noland. Todavia, na festa do “criolo doido”, na farra da jihad fajuta, no engodo de fé e hipocrisia, e no descaso e desrespeito com dinheiro e gente consagrada que sobrepujavam no barco, nisso eu não comungo mais.
Hoje penso que viver da fé é se jogar no mar, para apenas correr o risco de ser resgatado, se isso não acontecer, o contrário me levará a Cristo, minha única fonte de esperar na tormenta. A Ele seja o meu respirar!
Soli Deo Gloria
PS: Eu ainda tenho muito a dizer, que Deus me dê tempo, e o Espírito força.
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