Esse Final de Semana fui questionado sobre o atual ministério de Caio Fábio, confesso que sou um fã dele e, como já disse, seus escritos e sermões tem me norteado em alguns aspectos eclesiológicos. Mas, quem sou eu para julgar? Apenas um miserável pecador.
O simples fato de vê-lo pregando novamente, se apoiando tão firmemente na Graça, é louvável. Só quem sofreu no ministério como ele, só quem provou a solidão e reprovação, só que se levantou praticamente sozinho, apoiado apenas na misericórdia de Deus, pode se alegrar pela volta aos púlpitos de mais um profeta dos nossos dias.
Quando se passe por tormentas que parecem nos engolir, por ondas que querem fazer naufragar a embarcação da nossa história, quando se procura um colete ou um bote salva-vidas, e o que se encontra são farpas que te furam os dedos que pedem socorro, e os olhos encontram apenas ao longe o barco de resgate indo embora, então ai você se sente só e desnorteado.
Se levantar parece uma missão impossível, se vestir para mais um dia de labuta é uma tarefa hercúlea, seus gritos de socorro não passam de fracos sinais de fumaça escondidos pela densa vegetação da floresta onde você se encontra perdido. Quando isto se torna nossa realidade, então você passa a se conhecer melhor, a entender seu eu, por vezes alguns pensam que este “eu” não passa de um sopro sem importância, e pensam acabar logo com o sofrimento.
Outros encaram o “eu perdido” como uma oportunidade de crescimento, olham para as dificuldades como obstáculos a serem vencidos, como trampolins para se vencer as barreiras instransponíveis; ainda há aqueles que encaram o “ser desnorteado” como um momento de auto-conhecimento, e descobrem que de nada vale se auto-conhecer, se não encontrarmos uma razão de ser. E ai começa uma busca por uma razão. Como diz Martin Luther King Jr: “Se você não tem uma causa pela qual morrer, você não tem um motivo para viver”.
Se eu não me engano, há alguns meses eu li “Por que sou Cristão”, de John Stott, e das sete razoes pelas quais sou cristão, a que mais me chamou a atenção é a última, que é algo ligado à necessidade do homem de ser e sentir pleno. Segundo Stott, há no ser humano um vazio que só pode ser preenchido por Cristo. Apenas a presença Santa e Soberana de Jesus pode trazer plenitude de ser ao homem. É como nos diria a resposta à 1ª Pergunta do Catecismo Menor (ou Breve Catecismo) de Westminster: "O fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre".
Mas e quando não sabemos como glorificar a Deus? E quando sabemos que temos Cristo em nós e não nos sentimos pleno? Ai eu posso dizer que estamos por um triz...
Estamos por um triz da benção ou da maldição, algo semelhante ao que vimos em Dt 11:26;
Estamos por um triz de sermos jogados numa inércia espiritual, por não sabermos como glorificar, nem tampouco nos esforçarmos pra isso;
Estamos por um triz de sermos tragados pelo cotidiano promissor e secular; um mundo de oportunidades e possibilidades que nos é oferecido diariamente;
Estamos por um triz de perdermos o foco do nosso objetivo como cristãos; pois não sentimos o real desejo de preencher o espaço que só Cristo pode tomar em nosso ser;
Mas também, estamos por um triz de lograrmos êxito em nossa razão de ser e existir. Uma vez que sabemos do que precisamos, e sabemos onde encontrar (nas Escrituras e no relacionamento íntimo como o autor da fé), estamos a um passo, ou por um triz, de fazermos da nossa existência um motivo de glória ao Eterno.
Posso afirmar com convicção que estou buscando desesperadamente glorificar a Deus, mas me sinto perdido na confusão denominacional, nos dogmas evangélicos, e na solidão do ministério.
Usufruo da Graça, minha certeza de salvação, fruto da esperança no meu Salvador, me prova que sem ela (a graça de Deus) eu nem poderia continuar planejando o amanhã; e mesmo estando por um triz de afundar ou alçar vôo, eu quero me segurar no que é concreto, quero me apegar na esperança de que a meditação na bíblia (Sl 1:1-2), e de que meu desejo de conhecer melhor aquele que deu a vida por mim (Cl 1:9, I Tm 4:14-16), me garantirá um estado de espírito sobrenatural, nada sintético ou superficial, mas uma sensação que o homem não pode fabricar (Ef 3:19, Fp 4:7).
O simples fato de vê-lo pregando novamente, se apoiando tão firmemente na Graça, é louvável. Só quem sofreu no ministério como ele, só quem provou a solidão e reprovação, só que se levantou praticamente sozinho, apoiado apenas na misericórdia de Deus, pode se alegrar pela volta aos púlpitos de mais um profeta dos nossos dias.
Quando se passe por tormentas que parecem nos engolir, por ondas que querem fazer naufragar a embarcação da nossa história, quando se procura um colete ou um bote salva-vidas, e o que se encontra são farpas que te furam os dedos que pedem socorro, e os olhos encontram apenas ao longe o barco de resgate indo embora, então ai você se sente só e desnorteado.
Se levantar parece uma missão impossível, se vestir para mais um dia de labuta é uma tarefa hercúlea, seus gritos de socorro não passam de fracos sinais de fumaça escondidos pela densa vegetação da floresta onde você se encontra perdido. Quando isto se torna nossa realidade, então você passa a se conhecer melhor, a entender seu eu, por vezes alguns pensam que este “eu” não passa de um sopro sem importância, e pensam acabar logo com o sofrimento.
Outros encaram o “eu perdido” como uma oportunidade de crescimento, olham para as dificuldades como obstáculos a serem vencidos, como trampolins para se vencer as barreiras instransponíveis; ainda há aqueles que encaram o “ser desnorteado” como um momento de auto-conhecimento, e descobrem que de nada vale se auto-conhecer, se não encontrarmos uma razão de ser. E ai começa uma busca por uma razão. Como diz Martin Luther King Jr: “Se você não tem uma causa pela qual morrer, você não tem um motivo para viver”.
Se eu não me engano, há alguns meses eu li “Por que sou Cristão”, de John Stott, e das sete razoes pelas quais sou cristão, a que mais me chamou a atenção é a última, que é algo ligado à necessidade do homem de ser e sentir pleno. Segundo Stott, há no ser humano um vazio que só pode ser preenchido por Cristo. Apenas a presença Santa e Soberana de Jesus pode trazer plenitude de ser ao homem. É como nos diria a resposta à 1ª Pergunta do Catecismo Menor (ou Breve Catecismo) de Westminster: "O fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre".
Mas e quando não sabemos como glorificar a Deus? E quando sabemos que temos Cristo em nós e não nos sentimos pleno? Ai eu posso dizer que estamos por um triz...
Estamos por um triz da benção ou da maldição, algo semelhante ao que vimos em Dt 11:26;
Estamos por um triz de sermos jogados numa inércia espiritual, por não sabermos como glorificar, nem tampouco nos esforçarmos pra isso;
Estamos por um triz de sermos tragados pelo cotidiano promissor e secular; um mundo de oportunidades e possibilidades que nos é oferecido diariamente;
Estamos por um triz de perdermos o foco do nosso objetivo como cristãos; pois não sentimos o real desejo de preencher o espaço que só Cristo pode tomar em nosso ser;
Mas também, estamos por um triz de lograrmos êxito em nossa razão de ser e existir. Uma vez que sabemos do que precisamos, e sabemos onde encontrar (nas Escrituras e no relacionamento íntimo como o autor da fé), estamos a um passo, ou por um triz, de fazermos da nossa existência um motivo de glória ao Eterno.
Posso afirmar com convicção que estou buscando desesperadamente glorificar a Deus, mas me sinto perdido na confusão denominacional, nos dogmas evangélicos, e na solidão do ministério.
Usufruo da Graça, minha certeza de salvação, fruto da esperança no meu Salvador, me prova que sem ela (a graça de Deus) eu nem poderia continuar planejando o amanhã; e mesmo estando por um triz de afundar ou alçar vôo, eu quero me segurar no que é concreto, quero me apegar na esperança de que a meditação na bíblia (Sl 1:1-2), e de que meu desejo de conhecer melhor aquele que deu a vida por mim (Cl 1:9, I Tm 4:14-16), me garantirá um estado de espírito sobrenatural, nada sintético ou superficial, mas uma sensação que o homem não pode fabricar (Ef 3:19, Fp 4:7).
Soli Deo Gloria
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