Ontem eu estava pensando, era um sábado a noite, fui em três igrejas, não era apenas mais um irmão visitante, mas sim o Pr Ludyney da convenção, e cheguei em casa cedo, muito cedo pra um “sábado a noite”, fui dormir e um antigo temor me inundou a mente: o pastorado, um ministério solitário.
Estranhamente me senti só.
Estranhamente me senti só.
Uma vez eu li Eugene Peterson, em “Um Pastor Segundo o Coração de Deus”, e ele dizia que o ministério pastoral é uma atividade solitária e de sofrimento, e me lembro que quando li isto pela primeira vez me senti atraído por essa idéia, era a fase da descoberta do seminário, da vontade ensandecida de ser um Bruce Olson, eu anelava sofrer por Cristo, eu estava descobrindo que Missões nasce no coração do Pai, e lutei por isso!
Os anos passaram, o seminário passou, concilio e ordenação passaram, o primeiro ministério já se foi, hoje eu sou um pastor convencional, que funciona e trabalha para a denominação, estas linhas estão sendo escritas a 130 km de casa, tive de deixar minha mãe sozinha às vésperas de uma dura luta, a noite nem chegou e eu já visitei três igrejas, tenho duas mensagens para um mesmo domingo a noite, e mais 130 km até minha casa, e novamente estou sozinho.
É uma solidão particular, que só é quebrada pela presença de Deus em esporádicos momentos de uma insôfrega busca por sua vontade, ou por uma simples nuance da presença do Santo Espírito. Hoje ministério é realidade, o titulo que tanto almejei e batalhei já faz parte da minha identidade, o respeito e status que a convenção me proporciona são maiores do que a minha vã ambição aguardava, mas a solidão, ah a solidão, essa eu não esperava, afinal sou o mais jovem pastor batista do meu Estado.
Eu cria que a idade me favoreceria em muitos aspectos, ontem – dormindo cedo num sábado a noite – eu lembrava de dois anos atrás, nunca estava só, sempre tinha um programa e companhias, mas hoje....
Essa tristeza causada por essa precoce realidade ministerial, não é deveras assustadora, nem tampouco fonte de amargura ou motivo de desistência, longe disso, eu creio que isto é apenas uma situação que Deus usa para nos aproximar dEle, pois como diz uma famosa canção: “...prefiro tua presença, mais que todos os bens que tu possas me dar...”.
Pensando bem, se eu tivesse amigos agradáveis em todos os momentos do meu dia, gente sábia a me aconselhar, e garotas sobrando pra me satisfazer, provavelmente a sobra do meu tempo daria pra Deus, mas hoje sou forçado a dar o melhor do meu tempo pra Ele. Sendo bem juvenil, bem que o Divino poderia me conceder alguns anos mais de divertimento e prazeres, mas quem sou eu na ordem do dia?? Qual meu tamanho comparado a um frondoso ipê??? Ninguém é a melhor resposta....,
Por isso, cabe a Ele decidir meu futuro, cabe a Deus definir onde, quando e com quem, o lead da minha vida esta nas mãos do meu Criador! E na solidão que o ministério me oferece, sou rica e graciosamente forçado a entregar o melhor do tempo e dos meus dias pra Deus...
Os anos passaram, o seminário passou, concilio e ordenação passaram, o primeiro ministério já se foi, hoje eu sou um pastor convencional, que funciona e trabalha para a denominação, estas linhas estão sendo escritas a 130 km de casa, tive de deixar minha mãe sozinha às vésperas de uma dura luta, a noite nem chegou e eu já visitei três igrejas, tenho duas mensagens para um mesmo domingo a noite, e mais 130 km até minha casa, e novamente estou sozinho.
É uma solidão particular, que só é quebrada pela presença de Deus em esporádicos momentos de uma insôfrega busca por sua vontade, ou por uma simples nuance da presença do Santo Espírito. Hoje ministério é realidade, o titulo que tanto almejei e batalhei já faz parte da minha identidade, o respeito e status que a convenção me proporciona são maiores do que a minha vã ambição aguardava, mas a solidão, ah a solidão, essa eu não esperava, afinal sou o mais jovem pastor batista do meu Estado.
Eu cria que a idade me favoreceria em muitos aspectos, ontem – dormindo cedo num sábado a noite – eu lembrava de dois anos atrás, nunca estava só, sempre tinha um programa e companhias, mas hoje....
Essa tristeza causada por essa precoce realidade ministerial, não é deveras assustadora, nem tampouco fonte de amargura ou motivo de desistência, longe disso, eu creio que isto é apenas uma situação que Deus usa para nos aproximar dEle, pois como diz uma famosa canção: “...prefiro tua presença, mais que todos os bens que tu possas me dar...”.
Pensando bem, se eu tivesse amigos agradáveis em todos os momentos do meu dia, gente sábia a me aconselhar, e garotas sobrando pra me satisfazer, provavelmente a sobra do meu tempo daria pra Deus, mas hoje sou forçado a dar o melhor do meu tempo pra Ele. Sendo bem juvenil, bem que o Divino poderia me conceder alguns anos mais de divertimento e prazeres, mas quem sou eu na ordem do dia?? Qual meu tamanho comparado a um frondoso ipê??? Ninguém é a melhor resposta....,
Por isso, cabe a Ele decidir meu futuro, cabe a Deus definir onde, quando e com quem, o lead da minha vida esta nas mãos do meu Criador! E na solidão que o ministério me oferece, sou rica e graciosamente forçado a entregar o melhor do tempo e dos meus dias pra Deus...
Soli Deo Gloria
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