Conhecem aquela música antiga que diz assim: “Tão certo como ar que eu respiro, tão certo como a manhã que se levanta, tão certo como eu te falo e podes me ouvir, Deus está aqui!”. Então, ela por vezes não é levada tão a sério, parece mais um uma linguagem poética não condizente com a realidade; mas, por mais que pareça piegas, crer e viver essa música é o mais próximo que chegaremos do sucesso.
Por praticamente todo o meu período de seminarista, estive sem o apoio da igreja, sem ajuda financeira, sem palavras e orações de apoio, não nego, porém, que foi graças ao intermédio do Pr.José Miguel que entrei no STBOB, mas cuidado pastoral eu nunca tive, não reclamo, Deus age certo por linhas retas. Só Ele mesmo pode mensurar o quanto aprendi sozinho, o quanto eu cresci e como eu me fortaleci. Já escreveu Eugene Peterson, que o líder cristão ( mais precisamente o pastor) enfrentará sempre solidão, uma atribuição relativa ao chamado profético hodierno.
Mas confesso que sentia falta de um “Eli”, alguém que me dissesse o que o Sacerdote disse pra Samuel, que me auxiliasse na complicada tarefa de um vocacionado reconhecer a Voz de nosso Senhor; por algumas vezes me iludi crendo que o tinha encontrado. Pura ilusão, não era isso que Deus tinha pra mim. Foi na força vinda do alto que me estabeleci, e é na misericórdia de Deus que sobrevivo. Agradeço ao Pai das Luzes por ter me feito aprender, às vezes de maneira forçada (na marra), que é Ele quem guia e direciona nossas vidas.
A alguns privilegiados é destinado mestres desde a mais tenra idade, a outros, como é meu caso, apenas uma mãe guerreira, que podia muito bem ser incluída na relação de II Sm 23:8-12. Uma Ana, que também me consagrou, e que também me preparou. Todavia sobre esta pessoa dedicarei um espaço mais tarde, talvez até uma obra inteira.
Hoje, no meu último ano de preparo teológico, quando me preparo para entrar no serviço cristão, no ofício pastoral, recebo um presente de Deus, não um Eli, pois minha fase de “Samuel” já ficou para trás com o tempo, mas um exemplo a ser seguido. Deus, Pai, me concede a graça de auxiliar o tão respeitado Pr. Jonathan de Oliveira. Alguém, com acerto, me disse: “você foi bem escolhido, pois não terá o desprazer de se decepcionar com um pastor no início de seu ministério”.
Um pastor que não irá me decepcionar, pois não decepcionou em 50 anos de ministério suas ovelhas, e hoje colhe os louros e honras de uma vida dedicada a pregar o evangelho e alicerçar a igreja de Deus nesse rincão brasileiro.
Seria eu merecedor de tamanha dádiva? Creio que não, mas me apoio na misericórdia divina, pois por ela posso escrever e testemunhar hoje das bênçãos recebidas. No começo desse ano, pensava eu em apenas concluir o bacharelado em teologia, e me dedicar a alguma área secular e ganhar dinheiro, e ter filhos e me realizar neles. O ministério pra mim, por meses, foi, com amargura, um sonho utópico, que me fez duvidar da fidelidade de Deus.
Sonhava estar no ministério com 23 anos, e aqui chegava eu a 26 de abril de 2006, 23 natais mais velho, minha igreja já havia me dado as costas há pelo menos três anos, talvez o mesmo tempo em que minha família havia se desfeito, e meu pai expressado a vontade de não apoiar meu sonho ministerial. Só me sobrava o apoio materno e um medo de ter de vender água de coco na praia por não ter conseguido me tornar um Pastor.
Mas Deus, esse sim nos surpreende, eu parecendo um tolo ignorante quanto ao futuro, fui alavancado de onde estava, da inércia eclesiológica que me assolava, para um lugar alto, ao lado de homem que reflete vontade de Deus, e transmite confiança no Pai Celeste.
Tudo o que fiz, os medos que me assombravam (e ainda assombram), os lugares que passei, as coisas que falei e ouvi, as orações que fiz e recebi, tudo isso daria um livro, talvez meio sem graça, sem história de crimes, drogas, sexo, luxo, fama, ou quaisquer outras coisas do gênero, que vendem e trazem notoriedade; mas uma narrativa da fidelidade divina, do medo humano, da ação da igreja, dos erros infantis do cristão, da forma como somos usados para abençoar outros, e do cumprimento de promessas de Deus a vida de quem o busca.
Busque, peça, implore, ore e Cristo nos ouvirá! Hoje, aos 23 anos eu conheci um ministério.
Por praticamente todo o meu período de seminarista, estive sem o apoio da igreja, sem ajuda financeira, sem palavras e orações de apoio, não nego, porém, que foi graças ao intermédio do Pr.José Miguel que entrei no STBOB, mas cuidado pastoral eu nunca tive, não reclamo, Deus age certo por linhas retas. Só Ele mesmo pode mensurar o quanto aprendi sozinho, o quanto eu cresci e como eu me fortaleci. Já escreveu Eugene Peterson, que o líder cristão ( mais precisamente o pastor) enfrentará sempre solidão, uma atribuição relativa ao chamado profético hodierno.
Mas confesso que sentia falta de um “Eli”, alguém que me dissesse o que o Sacerdote disse pra Samuel, que me auxiliasse na complicada tarefa de um vocacionado reconhecer a Voz de nosso Senhor; por algumas vezes me iludi crendo que o tinha encontrado. Pura ilusão, não era isso que Deus tinha pra mim. Foi na força vinda do alto que me estabeleci, e é na misericórdia de Deus que sobrevivo. Agradeço ao Pai das Luzes por ter me feito aprender, às vezes de maneira forçada (na marra), que é Ele quem guia e direciona nossas vidas.
A alguns privilegiados é destinado mestres desde a mais tenra idade, a outros, como é meu caso, apenas uma mãe guerreira, que podia muito bem ser incluída na relação de II Sm 23:8-12. Uma Ana, que também me consagrou, e que também me preparou. Todavia sobre esta pessoa dedicarei um espaço mais tarde, talvez até uma obra inteira.
Hoje, no meu último ano de preparo teológico, quando me preparo para entrar no serviço cristão, no ofício pastoral, recebo um presente de Deus, não um Eli, pois minha fase de “Samuel” já ficou para trás com o tempo, mas um exemplo a ser seguido. Deus, Pai, me concede a graça de auxiliar o tão respeitado Pr. Jonathan de Oliveira. Alguém, com acerto, me disse: “você foi bem escolhido, pois não terá o desprazer de se decepcionar com um pastor no início de seu ministério”.
Um pastor que não irá me decepcionar, pois não decepcionou em 50 anos de ministério suas ovelhas, e hoje colhe os louros e honras de uma vida dedicada a pregar o evangelho e alicerçar a igreja de Deus nesse rincão brasileiro.
Seria eu merecedor de tamanha dádiva? Creio que não, mas me apoio na misericórdia divina, pois por ela posso escrever e testemunhar hoje das bênçãos recebidas. No começo desse ano, pensava eu em apenas concluir o bacharelado em teologia, e me dedicar a alguma área secular e ganhar dinheiro, e ter filhos e me realizar neles. O ministério pra mim, por meses, foi, com amargura, um sonho utópico, que me fez duvidar da fidelidade de Deus.
Sonhava estar no ministério com 23 anos, e aqui chegava eu a 26 de abril de 2006, 23 natais mais velho, minha igreja já havia me dado as costas há pelo menos três anos, talvez o mesmo tempo em que minha família havia se desfeito, e meu pai expressado a vontade de não apoiar meu sonho ministerial. Só me sobrava o apoio materno e um medo de ter de vender água de coco na praia por não ter conseguido me tornar um Pastor.
Mas Deus, esse sim nos surpreende, eu parecendo um tolo ignorante quanto ao futuro, fui alavancado de onde estava, da inércia eclesiológica que me assolava, para um lugar alto, ao lado de homem que reflete vontade de Deus, e transmite confiança no Pai Celeste.
Tudo o que fiz, os medos que me assombravam (e ainda assombram), os lugares que passei, as coisas que falei e ouvi, as orações que fiz e recebi, tudo isso daria um livro, talvez meio sem graça, sem história de crimes, drogas, sexo, luxo, fama, ou quaisquer outras coisas do gênero, que vendem e trazem notoriedade; mas uma narrativa da fidelidade divina, do medo humano, da ação da igreja, dos erros infantis do cristão, da forma como somos usados para abençoar outros, e do cumprimento de promessas de Deus a vida de quem o busca.
Busque, peça, implore, ore e Cristo nos ouvirá! Hoje, aos 23 anos eu conheci um ministério.
Comentários
bom..
1°: vc gosta de escrever...hehehe
2°: Ainda bem q Deus é Fiel..e é na nossa fraqueza q Ele mostra o poder.
Mtas coisas q vc disse ai eu estou passando..
tipo..pai q não concorda com o ministério q Deus te deu..etc..
mas eu sei..que eu não dependo do meu pai para ser abençoada, se Deus disse vai..o resto Ele cuida.
Mas que bom que vc está feliz..
Seja fiel no pouco e sobre o muito te colocarei.
Fica firme,com certeza mta coisa ainda vai acontecer.
Bjos