Líder! Você tem a Força!
Uma refutação à Teologia “de galos de briga” aplicada por muitos pastores em seus lideres de célula.
Mais uma vez posso fazer uso da liberdade que a internet me proporciona. Sem medo (aparente e imediato) de retaliação. Antes de começar meu artigo, quero deixar claro que minha “leve” crítica não é direta a ninguém, nem muito menos uma queixa pessoal a alguma ocasião ou pessoa especifica, seja lá qual for o modelo, G5, G12, D-20, S-10, AK 47, tudo isso não passa de modelos, que eu denomino de “fruta cítrica” bem aplicada (quem lê entenda) nas mãos do que receberam a incumbência divina de apascentar os rebanho de Cristo na terra; tal incumbência é do pastor, daquele homem que se prepara por anos para ser ordenado ao ministério, daquele cara que recebe um chamado e que não consegue viver em paz enquanto não diz “SIM” ao chamado de Deus.
“Você pode”, “Eu sei que você consegue” “Você já é um pastor, uma pastora”, “Você é mais pastor que eu, por isso eu te admiro”. Essas são apenas algumas frase que eu tenho ouvido do púlpito de certas igrejas, pastores que se despem da função de apascentar, tão somente para administrar igreja, tratam a vida clerical como “business”. “Minha igreja tem muitos membros, não posso cuidar deles”, afirmam os teólogos de “rinha”, que imbutem um sentimento de poder e motivação em seus líderes, usando métodos persuasivos para fazer com que esse pobre motivado, trabalhe em seu lugar “apascentando as ovelhas”; mesmo porque esse jovem crente já possui um chamado (dado muitas vezes pelo próprio presbítero) e, para que preparo se o tempo “urge”, vamos consagrá-lo ao ministério celular, ele tem grana, fala bem, tem seis meses de crente, mas tem futuro e bom circulo de amizade, e o salário então...
Pastor, quem sou eu para dizer isso, mas você vai prestar conta diante de Deus dessas vidas que você esta negligenciando, entregando deliberadamente nas mãos de neófitos cheios de empolgação, que mal conseguem caminhar com suas próprias pernas o caminho da salvação, e capengam tendo de carregar doentes e crianças na fé. Uma criança guiando crianças e doentes numa vereda perversa, como é este reino satânico onde habitamos, vai resultar em células doentes, crentes sem vontade de continuar, e afins de “jogar tudo pro alto” e viver uma fé solitária em Cristo.
Me entristece o coração saber e ver o fardo assumido pelos líderes de célula, muitas vezes esse fardo acaba por se tornar um problema de dimensão monstruosa. “Não agüento mais, eu procuro o Pr. X, e ele nunca pode me atender, nunca tem horário, só com agenda. Eu não sei o que fazer com certos problemas da minha célula, não conheço direito a bíblia, toda minha experiência é de fora da igreja. Eu não sei o que fazer”, isso me foi confidenciado há alguns meses por um líder de célula que infelizmente, tomou o mesmo caminho de muitos outros, ou seja, abandonou a célula, a igreja, e hoje procura se reconciliar longe das responsabilidades de um chefe eclesiástico.
E pensar que isso acontece por uma obviedade que parece tolice para o pastor responsável: A falta de preparo e chamado por parte de Deus. Digo preparo porquê, sabia e doutrinariamente, é necessário muitos anos de aprendizado educacional para se trabalhar “apascentando” vidas ou, como gostam as células, “almas”. Pode parecer fútil, mas tenho 22 anos e já me preparo a mais de 6 anos para o ministério. Fui consagrado ainda criança, recebi uma promessa de Deus de que no tempo certo as coisas iriam acontecer, e desde então tenho me preparado, alem do preparo teológico existe o preparo secular para o cumprimento da obra.
Por fim, queria salientar a importância do preparo e de um chamado especifico para o cuidado da igreja, uma vez que é o pastor quem vai prestar das vidas da comunidade dos santos. Meu artigo não é uma critica pessoal a ninguém, antes também não é uma “bula” evangélica, nem tampouco, uma carta aberta à igreja mundial, ensinando-lhe o que é certo. Entendo também que existem líderes que são capacitados e chamados por Deus para desenvolverem um ministério pastoral nas células, entretanto esses eu consigo contar nos dedos das mãos do Lula. Em suma, escrevo para mostrar, minimamente, o que tenho aprendido em mais de 15 anos de crentes, nos meus poucos 22 anos de vida. Espero poder ser instrumento de Deus, isso é tudo que anelo.
Toda Glória, Toda Honra e Todo Louvor sejam dados ao Deus que me Remiu e me Fez Justo. Amém!
Uma refutação à Teologia “de galos de briga” aplicada por muitos pastores em seus lideres de célula.
Mais uma vez posso fazer uso da liberdade que a internet me proporciona. Sem medo (aparente e imediato) de retaliação. Antes de começar meu artigo, quero deixar claro que minha “leve” crítica não é direta a ninguém, nem muito menos uma queixa pessoal a alguma ocasião ou pessoa especifica, seja lá qual for o modelo, G5, G12, D-20, S-10, AK 47, tudo isso não passa de modelos, que eu denomino de “fruta cítrica” bem aplicada (quem lê entenda) nas mãos do que receberam a incumbência divina de apascentar os rebanho de Cristo na terra; tal incumbência é do pastor, daquele homem que se prepara por anos para ser ordenado ao ministério, daquele cara que recebe um chamado e que não consegue viver em paz enquanto não diz “SIM” ao chamado de Deus.
“Você pode”, “Eu sei que você consegue” “Você já é um pastor, uma pastora”, “Você é mais pastor que eu, por isso eu te admiro”. Essas são apenas algumas frase que eu tenho ouvido do púlpito de certas igrejas, pastores que se despem da função de apascentar, tão somente para administrar igreja, tratam a vida clerical como “business”. “Minha igreja tem muitos membros, não posso cuidar deles”, afirmam os teólogos de “rinha”, que imbutem um sentimento de poder e motivação em seus líderes, usando métodos persuasivos para fazer com que esse pobre motivado, trabalhe em seu lugar “apascentando as ovelhas”; mesmo porque esse jovem crente já possui um chamado (dado muitas vezes pelo próprio presbítero) e, para que preparo se o tempo “urge”, vamos consagrá-lo ao ministério celular, ele tem grana, fala bem, tem seis meses de crente, mas tem futuro e bom circulo de amizade, e o salário então...
Pastor, quem sou eu para dizer isso, mas você vai prestar conta diante de Deus dessas vidas que você esta negligenciando, entregando deliberadamente nas mãos de neófitos cheios de empolgação, que mal conseguem caminhar com suas próprias pernas o caminho da salvação, e capengam tendo de carregar doentes e crianças na fé. Uma criança guiando crianças e doentes numa vereda perversa, como é este reino satânico onde habitamos, vai resultar em células doentes, crentes sem vontade de continuar, e afins de “jogar tudo pro alto” e viver uma fé solitária em Cristo.
Me entristece o coração saber e ver o fardo assumido pelos líderes de célula, muitas vezes esse fardo acaba por se tornar um problema de dimensão monstruosa. “Não agüento mais, eu procuro o Pr. X, e ele nunca pode me atender, nunca tem horário, só com agenda. Eu não sei o que fazer com certos problemas da minha célula, não conheço direito a bíblia, toda minha experiência é de fora da igreja. Eu não sei o que fazer”, isso me foi confidenciado há alguns meses por um líder de célula que infelizmente, tomou o mesmo caminho de muitos outros, ou seja, abandonou a célula, a igreja, e hoje procura se reconciliar longe das responsabilidades de um chefe eclesiástico.
E pensar que isso acontece por uma obviedade que parece tolice para o pastor responsável: A falta de preparo e chamado por parte de Deus. Digo preparo porquê, sabia e doutrinariamente, é necessário muitos anos de aprendizado educacional para se trabalhar “apascentando” vidas ou, como gostam as células, “almas”. Pode parecer fútil, mas tenho 22 anos e já me preparo a mais de 6 anos para o ministério. Fui consagrado ainda criança, recebi uma promessa de Deus de que no tempo certo as coisas iriam acontecer, e desde então tenho me preparado, alem do preparo teológico existe o preparo secular para o cumprimento da obra.
Por fim, queria salientar a importância do preparo e de um chamado especifico para o cuidado da igreja, uma vez que é o pastor quem vai prestar das vidas da comunidade dos santos. Meu artigo não é uma critica pessoal a ninguém, antes também não é uma “bula” evangélica, nem tampouco, uma carta aberta à igreja mundial, ensinando-lhe o que é certo. Entendo também que existem líderes que são capacitados e chamados por Deus para desenvolverem um ministério pastoral nas células, entretanto esses eu consigo contar nos dedos das mãos do Lula. Em suma, escrevo para mostrar, minimamente, o que tenho aprendido em mais de 15 anos de crentes, nos meus poucos 22 anos de vida. Espero poder ser instrumento de Deus, isso é tudo que anelo.
Toda Glória, Toda Honra e Todo Louvor sejam dados ao Deus que me Remiu e me Fez Justo. Amém!
Comentários
Mas de uma coisa eu tenho certeza: é muito, muitíssimo difícil de encontrar qualquer igreja que cumpra bem o propósito do discipulado fora do sistema de células. Cumprir os mandamentos recíprocos fora do sistema de pequenos grupos seria uma novidade para mim. Não estou falando de casos isolados, estes podem ocorrer em igrejas sem células. Veja você mesmo Ludyney, será que todos da igreja que você pastoreia estão sendo acompanhados pessoalmente? Imagine lá na PIB como seria sem células? Quantos pastores deveríamos contratar para cuidar daquelas vidas? Seria a igreja uma agência de empregos? Quanto seria necessário arrecadar para pagar todos os pastores necessários?
Se há pastores se sentindo "businessman" (essa parte foi excelente) o problema é deles com Deus, eu vou continuar fazendo de acordo com o dom que Deus me deu. Achei minha função no corpo de Cristo e não vou neglicenciar o cuidado de vidas.
Fica na paz meu irmão e vê se me manda o convite para sua formatura, concílio e posse.
Tenho certeza que com toda sua atenção e preocupação em cuidar das suas ovelhas Deus vai te abençoar.
Creio que vc está no caminho certo, o segredo é o preparo dos líderes e a certeza do chamado destes. Depois disso, eles farão de tudo por Deus e pelas vidas sob seus cuidados.
Agora não se esqueça de uma coisa: certa vez perguntaram para um líder como ele fazia para multiplicar tanto sua célula. Sabe o que ele respondeu? Simplesmente amar.
Foi isso que Jesus ensinou.
Fica na paz meu irmão e curto muito conversar contigo. Paz.