Ás vezes eu acho que...já era...

Minha mensagem parece que não serve para esse mundo; pode até servir como verdade, porque ela é a verdade, eu prego liberdade e amor e perdão, e apenas isso. Creio em Jesus, e não há como pregar outra coisa quando se crê no Cristo que viveu como homem, e morreu como um desgraçado pecador, crucificado tal qual um hediondo criminoso.

Mas, Jesus foi, e ainda é, pessimamente interpretado. Quando vamos entender que ele nos amou da mesma forma? Morreu por TODOS! Não faz acepção de pessoas! Não julga o homem que celebra o seu maior, a saber, a vida (e esta nos presenteada pelo Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo).

Por que falo isso?

Por que estou cansado. Cansado de tentar pregar algo que não se entende. Há meses que venho batendo na mesma tecla...

Cansado de ver o povo ser enganado, por homens enganados e enganadores, com os corações balofos de tanta má intenção. Ainda ontem eu presenciei uma cena de extremo mau gosto, desagradabilíssima

Quando os “irmãos” vão entender que o reino se faz FORA DA IGREJA, e não em conferencias ou congressos missionários que apenas sensibilizam, mas não mobilizam????

Eu digo que me canso, mas na verdade eu NÃO POSSO e NÃO CONSIGO me cansar, porque na verdade o ministério não é meu, a igreja não é minha, a verdade não é minha, a bíblia não foi eu quem escreveu, ou seja, tudo vem e volta para Deus, é em Cristo que existimos e trabalhamos.

Eu fico chateado, por que vejo pessoas matando outras em nome de Jesus, expulsando o próximo de dentro da igreja em nome do Cristo, humilhando um igual pretensamente em prol do evangelho, mas depois eu lembro que mal posso me preocupar com a minha parte, e que não adianta sofrer por alguém que não consigo atingir com meu testemunho, ou por alguém que não quer entender.

Tenho de pensar em fazer a minha parte.

É triste ler que o “patriarca” (o sujeitinho) se enxerga como um reformador moderno, quando na não passa de mais um deturpador; é ultrajante ler que os auto intitulados apóstolos neopentecostais enriquecem às custas das camadas mais carentes da população, oferecendo em troca apenas ilusões. Ou ainda, ter de assistir macumbas cristãs que nada fazem a não ser envergonhar os remanescentes.

Há uma cena no filme “Cidade de Deus”, quando o Dadinho tem seu nome mudado para “Zé Pequeno”, ele procura uma espécie de pai de santo de encruzilhadas, que lhe dá uma receita de sucesso baseada em simpatias (eufêmico) comuns ao repertório sincrético religioso afro. E isso parece tão ultrajante para os evangélicos, que não satisfeitos produziram eles mesmos suas boacumbinhas.

Acabo de ver uma dessas num religioso (evangélico de ventos neopentecostais), só faltou a cabeça de bode ou de galinha preta, porque o resto tinha tudo.

Nesse tipo de ritual xamânico gospel é criado, à moda da macumba, uma série de preces e evocações espirituais; são delimitados territórios e marcos simbólicos são erigidos para lembrar aos fiéis os votos feitos à “entidade” em questão. Um figurão até já ungiu um grande rio (deveria ser processado por crime ambiental).

O problema é que não funciona, faz mal à terra e ao homem, cria ilusões. No caso da macumba resolve, mas o preço a ser pago é a própria vida, se quiser viver sob a égide do diabo, mas no caso da boacumba é apenas vaidade, ilusão.

É disso que to cansado, de combater a ilusão. Seria tão mais fácil se combatêssemos a única mentira de Satanás, de que não há esperança ou solução para a vida, e pudéssemos bradar como um exército em exercício de guerra: A SOLUÇÃO É A VIDA É JESUS.

Mas, não eu preciso ficar aqui dizendo e pregando: “não, se você não pode dar o dizimo você não será devorado por gafanhotos”, “não, você já creu em Jesus em seu coração, já o confessou como Senhor e Salvador, logo não há mais maldição sobre sua vida, não precisa pagar para fazer a campanha da libertação”, “não, não é verdade que os evangélicos em plena comunhão com sua igreja vão para o céu, aliás, céu é interpretativo”.

A verdade é uma só: JESUS MORREU PARA QUE EU, E VOCÊ, TENHAMOS VIDA ETERNA AO SEU LADO.

BASTA CRER EM JESUS COMO SENHOR E SALVADOR.

É SÓ ISSO.

O resto acontece, quem crê genuinamente é transformado pelo poder do Sangue de Jesus que é derramado em todo aquele que confessa o Cristo como Salvador.

Esse derramar do sangue faz nascer em nós amor e paz, e não religiosidade.

O Sangue de Jesus irriga a vida em nós, o sangue é espiritual e gera liberdade, me desperta a perdoar e pedir perdão, o sangue me faz amar.

Guarde seu dinheiro, guarde seu óleo, guarde suas forças, guarde seu tempo, não use tudo isso na religião, você vai precisar de tudo isso quando for convocado a amar: a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.


Glorias ao Deus do Amor, Jesus Cristo.

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