uma parábola de vida...

A última palavra que Deus me deu eu gostaria de compartilhar aqui, mas antes dela me permitam postar uma outra...que fala de como é o Reino dos Céus , a estória é essa:

De novo Jesus usou parábolas para falar ao povo. Ele disse: — O Reino do Céu é como um rei que preparou uma festa de casamento para seu filho. Depois mandou os empregados chamarem os convidados, mas eles não quiseram vir.

Então mandou outros empregados com o seguinte recado: “Digam aos convidados que tudo está preparado para a festa. Já matei os bezerros e os bois gordos, e tudo está pronto. Que venham à festa!”

—Mas os convidados não se importaram com o convite e foram tratar dos seus negócios: um foi para a sua fazenda, e outro, para o seu armazém. Outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram.

O rei ficou com tanta raiva, que mandou matar aqueles assassinos e queimar a cidade deles. Depois chamou os seus empregados e disse: “A minha festa de casamento está pronta, mas os convidados não a mereciam. Agora vão pelas ruas e convidem todas as pessoas que vocês encontrarem.”

—Então os empregados saíram pelas ruas e reuniram todos os que puderam encontrar, tanto bons como maus. E o salão de festas ficou cheio de gente.

Quando o rei entrou para ver os convidados, notou um homem que não estava usando roupas de festa e perguntou: “Amigo, como é que você entrou aqui sem roupas de festa?” —Mas o homem não respondeu nada.

Então o rei disse aos empregados: “Amarrem os pés e as mãos deste homem e o joguem fora, na escuridão. Ali ele vai chorar e ranger os dentes de desespero.” E Jesus terminou, dizendo: —Pois muitos são convidados, mas poucos são escolhidos. (Mt 22:1-14)

O que eu entendo, e aqui não pretendo ser acadêmico ou exegeticamente correto, mas sim evangelicamente objetivo é o seguinte: O REINO DOS CÉUS É PARA TODOS. GENTE BOA E GENTE RUIM FAZ E SEMPRE FARÁ PARTE DOS QUE CRÊEM EM CRISTO JESUS. QUER NÓS QUEIRAMOS OU NÃO!

A parábola é simples e hoje completamente compreensível, porém quando proferida deve ter causado certo espanto em que a ouviu. Como assim? O reino dos céus é como uma festa de casamento? Onde os convidados de honra rejeitam a festa? E os que a celebram somos nós os que vivíamos nas esquinas, nas ruas, sem salvação? Gente ruim como eu?

É exatamente isso. O reino dos céus é formado de gente simples, de seres humanos pecadores, pessoas desesperançadas que vagueiam perdidas pelas ruas e acabam por se envolver em coisas ruins e também coisas boas.

O reino dos céus não é para os nobres, pois eles não aceitam. Haja vista que a festa de casamento requer uma entrega que os nobres e poderosos não estão dispostos a fazer. Para festar com o filho do Rei é preciso confiar tão somente nesse filho, se entregar de corpo e alma ao Rei que nos convida a festejar com seu filho pela eternidade.

O rei requer de nós que usemos as vestes que ele nos oferece. E é aqui entendemos a última parte da parábola. Era costume dos reis vestirem seus convidados com vestes régias em ocasiões especiais, mas sempre há aqueles que se recusam a usar o que o Rei oferece. A não se tornar um membro da corte, mas continuar sendo um plebeu sem esperança, usando as mesmas roupas fétidas e mundanas com as quais está acostumado. Talvez os ignorantes que não entenderam a proposta de festa eterna feita pelo dono do reino.

Jesus pregou um reino na contra-mão. Um reino espiritual de entrega e devoção. Uma mensagem de esperança para os pobres e miseráveis. Uma mensagem de paz para os atormentados, de entrega para os ricos e nobres. O que ele queria era que todos tivéssemos o mesmo sentimento que havia nele: de desapego ao mundo e completo apego a Deus Pai e sua Justiça.

Jesus não usou de mensagens conhecidas. Não falou em bens e riquezas (quando falou, o fez mencionando a eternidade). Ele falou de uma realidade celestial interior que já podemos começar a desfrutar agora, daquela paz que excede todo entendimento, e com a qual devemos lidar com todos os homens. Ele não falou sobre os pormenores da lei ou do divórcio, ele falou sobre o coração, ampliando nossa cosmovisão sobre o pecado ou sobre o amor. Pecamos quando nosso coração erra o alvo. Amamos quando demonstramos caridade.

Seu amor não foi de palavras. Seu amor foi de morte. Amou a ponto de morrer. Seu ministério foi entre os marginalizados, amaldiçoados, miseráveis e excluídos, porém também pregou ao jovem rico e testemunhou a Pilatos. A festa do seu casamento foi celebrada com o infiel Pedro, o traidor Judas, a prostituta Madalena, o endemonhiado Gadareno, o leproso samaritano, o cego de Jericó, o escalador de Sicômoros, a adúltera judia, enfim com gente das ruas, gente boa e gente má, uns aceitaram a roupa de festa que ele ofereceu, outros a recusaram; mas a verdade é que todos tiveram acesso irrestrito ao filho do Rei.

E esta é a mensagem do Reino dos céus: QUE TODOS POSSAMOS VER O FILHO DO REI. Não outro evangelho. Não há outro Deus. Há Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador. E há a igreja, os trabalhadores, que precisam(mos) sair às ruas convidando todo tipo de gente para o banquete do filho do Rei, sem fazer discriminação, muito pelo contrário, nas ruas e nas esquinas encontraremos aqueles que os nobres e poderosos mais desprezam, gente má sem valor, gente boa sem posses, em suma, aqueles para quem o filho do Rei veio.

Toda a glória seja dada sempre ao filho do Rei, a Jesus Cristo, o homem de Nazaré!

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