Nós estamos orando...

Falei no último post sobre o “saboroso prato de hortaliças” que tenho degustado, a saber: uma igreja nascente sob a vontade de Deus. E, para isso, temos orado.

Ouvindo duas mensagens do “ERK”, eu cheguei a algumas conclusões importantíssimas sobre a oração, e o que isso acarretará em nossas vidas.

Primeiro, precisamos saber que “a oração é amaneira pela qual nos submetemos àquilo que deus quer fazer em nós, por nós, através de nós”, bem como ela também é “um caminho para nós ficarmos ao lado de Deus”.

Senso comum, crê-se que a oração é maneira pela qual convencemos Deus a fazer aquilo que pedimos, precisamos, rogamos, ou simplesmente desejamos. Não apenas o crente (talvez principalmente) lança mãe dessa “caixa de primeiros socorros” quando qualquer mal lhe sobrevêm.

É uma doença: corre vai orar. Perdeu o emprego: corre vai orar. Está solteiro: corre vai orar. Bateu o carro: corre vai orar. Quer passar no concurso: corre vai orar. E DEPOIS???

Eu não sou contra oração, muito pelo contrário!!! Diante de todas essas veredas da vida cabe muito bem uma oração, mas não apenas com o intuito meramente de barganha, ou seja, eu oro para ter! logo, quando tenho, não mais oro. Entendeu? Vou explicar melhor. É simples.

Para o imaginário popular a oração é algo que agrada a Deus, e que, via de regra, é quase um sacrifício humano: gastar tempo falando com alguém que não se vê e comumente não se sente.

Para muitos orar é igual a “falar sozinho”, logo, a oração é vista quase como um sacrifício. E geralmente quando precisamos muito de uma coisa (dinheiro, emprego, cônjuge, bens, etc), esse sacrifício vem acompanhado de outro (não beber coca cola, não beber cerveja, dar metade dos 3 primeiros salários, comprar algumas cestas básicas, ajudar alguma família, doar ovos de páscoa ou brinquedos, etc). Desta forma, quando recebemos o que pedimos (muitas vezes alcançado mais com nosso esforço do que por vontade divina), cumprimos forçosamente nossa parte como gratidão.

Porém, é preciso descobrir que a oração é uma via de mão dupla na qual o fluxo “céu-terra” será sempre mais intenso que o inverso (terra-céu), haja vista que a “dispensa” de Deus é incomensurável, já a nossa...(tenha piedade).

Parece algo simples, mas para mim foi reconfortante! Gratificante! Tranquilizador! Apaziguador! Saber que, na minha oração, É DEUS QUEM REALMENTE AGE!

Quando eu oro estou assumindo meu lado na companhia de Jesus, ou seja, deixo que ele faça por mim aquilo que quer, haja vista que estou me abrindo e fazendo por ele aquilo que ele deseja, a saber: ter-me inteiramente nas mãos para em mim cumprir sua boa, perfeita e agradável vontade.

Seguimos orando para que seja feita a vontade de Deus...

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