Oh Alma, Inquieta Alma!

Oh alma, inquieta alma, porque me perturbas? Porque insistes em não ser como as outras? Elas são passiveis e comuns, aceitam as imposições da vida, da mesma forma como o piano aceita as notas que nele são tocadas.
Por que, oh alma minha, se negas a executar as notas que em ti a vida quer tocar? Porque mudas o tom da canção?
Transpões a tonalidade para que haja sempre perfeição a teu timbre.
Tu és inquieta e perfeccionista; és inquieta e questionadora, e, por incrível que pareça, encontras paz em meio a tua peculiar turbulência. Apenas esta Paz pode provar ao corpo que te aprisiona que tua fé não é vã, tampouco teu Deus um apenas um ídolo.
Ao Deus que perscruta minha Alma seja a Glória

Comentários

Anônimo disse…
Gostei das tuas reflexões, Caro Olson.... Uns devaneios, mas o universo poético é cool. Continue escrevendo.