Único Senhor, Único Deus, Única Igreja...

‎"à imagem e semelhança de Deus"...Os bons são maioria...Existe algo dentro do ser humano que remete a Deus

Eu já falei, várias vezes, que acredito que acredito que o amor prova que cremos em Deus (na verdade eu sou repetidor da bíblia, não crio nada, não inspiro nada, só repito o que a bíblia diz), e agora quero ser um pouco mais enfático (contestador, sendo mais específico), em dizer porque creio que todo ser humano prova, em si mesmo, a existência de uma “personalidade” (Deus) superior que o cria e que o impulsiona, invariavelmente ao menos uma vez na vida, para o que George Lucas chamou de: “O Lado Iluminado da Força”, ou apenas, O BEM.

Ora, quem pratica o bem é BOM. E que não pratica o bem é? Tolo, seria a resposta biblicamente mais correta.

Outro dia, assistindo TV, fiquei fascinado com o final da propaganda da Coca-Cola que dizia: “Os bons são maioria!”, e isso retumbou dentro de mim com uma força cósmica. É como se o Espírito que testifica que sou filho de Deus estivesse me dizendo: “– Ei, guri-miserável pecador, preste atenção nisso! É isso que estou tentando dizer!”. E isso é muito mais do que a velha, e questionável, máxima popular de “o bem sempre vence no final”, não é muito mais do que isso.

OS BONS SÃO MAIORIA PORQUE DEUS CRIOU A TODOS, À SUA IMAGEM, CONFORME A SUA SEMELHANÇA, E ESSA MAIORIA AINDA NÃO PERDEU A ESSÊNCIA DO DIVINO QUE SE FEZ PRESENTE NO DIA DA CRIAÇÃO DA RAÇA HUMANA.

O pecado nos tirou muita coisa, nos distanciou da glória de Deus, mas NÓS AINDA CARREGAMOS DEUS EM NÓS!!!

E esse pensamento muito doido me levou até um grande questionamento:

Já que somos todos filhos de Deus, já que somos merecedores do amor divino, já que somos passíveis de dar e receber amor e compaixão, e já que Jesus morreu por toda a humanidade, por quê então não fazemos parte de uma única igreja?

Isso seria fantástico, seriamos todos da “Igreja de Jesus”, sem denominações, sem doutrinas, sem dogmas, apenas ligados pelo elo do amor, a Deus (Cristo) e ao próximo, de maneira que cumpriríamos mais facilmente os dois grandes mandamentos sintetizados por Jesus: AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COM A NÓS MESMOS.

Aqui eu quero esquecer os problemas; não quero pensar na politicagem e na corrupção tão comuns em grandes corporações, mas quero focar o pensamento numa igreja que é, realmente, a única organização que trabalha não para os seus, mas para os que ainda não são “seus”.

Eu sei que a igreja católica romana quase conseguiu ser hegemônica no cristianismo moderno, não fosse o extremo envolvimento com as questões do Estado, e sua hierarquia nada bíblica, como também sua avidez por riquezas, talvez hoje gozássemos de uma nova realidade cristã.

Descentralizar o poder, priorizar os pobres e necessitados (de qualquer espécie e ordem), espalhar o tesouro conquistado na terra para ajuntar o tesouro incorruptível do céu...essa seria uma igreja ideal. E se quiséssemos um pouco mais de zelo no cuidado da comunidade, nossos lideres seriam escolhidos da mesma forma que foi Matias, e nossos missionários seriam sempre enviados como foram Paulo e Barnabé. Isso poria um fim nos ídolos, nos patriarcas fétidos, nos apóstolos dos pés endinheirados, no teleevangelistas de muitas mulheres, nos super-pastores, nos falsos mestres da lei, e acabaríamos sendo remetidos a uma comunidade semelhante àquela dos primeiros anos pós morte de Jesus.

Seríamos conhecido como povo único, como nação santa, como sacerdócio real, onde não haveria espaço para jactância e soberba, onde o amor e a humildade suplantariam até a fé, e onde o único Senhor seria o nosso Salvador Jesus Cristo. Na verdade isso ainda vai acontecer, se já não acontece em alguns lugares.

Hoje eu chorei quando vi a bandeira do Brasil no lugar mais alto do pódio no mundial de atletismo, quando a Fabiana Murer ganhou a medalha de ouro eu me senti vitorioso, me senti representado por ela, aquela bandeira do Brasil usada na volto olímpica é de um simbolismo comovente. Já pensou se a nossa nação maior fosse o elo do amor de Jesus e sua graça remidora? E se a nossa bandeira fosse uma espécie de Santo Sudário com o nome do Cordeiro de Deus?

Que Deus nos guarde esse dia...

Enquanto os muitos “papas” das muitas “igrejas” não abrem mão de seus impérios religiosos, eu vou vivendo essa realidade na minha espiritualidade: fazendo de cada almoço um memorial de gratidão a Deus, fazendo de cada ajuntamento uma celebração da vida, olhando para o outro da mesma forma como gostaria que olhassem pra mim, e tentando fazer o máximo de “Wolneys” (meu irmão de sangue) possíveis ao meu redor, tanto que chamo a todos de irmão, pois é isso que Deus fez de nós em Cristo Jesus.

Ao Senhor Supremo da igreja seja a nossa adoração...

Comentários

Estivison disse…
mais uma vez me fez pensar. gosto disso. sou matemático de formação e reconheço a lógica no seu texto. Deus seja louvado ainda mais através de ti.
Anônimo disse…
Sou espírita e me emocionei de ver que FINALMENTE dentro das fileiras evangélicas estão se levantando mentes ágeis e firmes em sua fé para combaterem a hipocrisia que grassa em nossos dias.