“ A IGREJA NÃO TEM MAIS JEITO!” ...


Ouvindo essa música aqui: http://www.youtube.com/watch?v=RATsayNV3NY (Isaias 9 - de Lucas Souza e Rodolfo Abrantes)-  meu coração se acalmou! Minha Alma encontrou um parco alivio. Isso porque nos últimos dias tenho sido constantemente afligido pelo seguinte pensamento:
“ A IGREJA NÃO TEM MAIS JEITO!”
Para onde quer que eu olhe vejo lama, sujeira, hipocrisia, falsidade, corrupção, gente mentindo, julgando, roubando, usurpando em nome da fé e da inocência (burrice) alheia. É tanta coisa errada, tanta podridão que eu chego a duvidar se a igreja é realmente o corpo de Cristo na terra!
Por outro lado existem os inertes (também em número surpreendentemente grande), aqueles cujas igrejas enchem de gente atrás apenas do cumprimento de uma agenda social, completamente irrelevante para a sociedade. Não há, é verdade, esquemas de desvio de dinheiro, ou lavagem cerebral, como há aos montes nas religiões por ai, porém não há, também é muito verdade, qualquer pregação que gere transformação social ou espiritual de relevância para o individuo.
Os do primeiro grupo (os que usurpam de alguma forma os fiéis), são aqueles que executam uma profícua lavagem cerebral, convencem seus rebanhos de suas heresias e vontades, de modo a tê-los em suas mãos; coagindo quando necessário a fim de que suas soberanas vontades não sejam, sequer, questionadas (geralmente esse caminho leva direto ao bolso do contribuinte).
Os do segundo grupo (os que reúnem dominicalmente seus membros), são aqueles, em sua maioria tradicionais, que perpetuam uma catequização cultural nos fiéis, não há espaço para extremismos, conquanto também não há espaço para questionamentos ou protestos. Os assuntos religiosamente pautados são, praticamente em sua totalidade, de importância apenas para aquela comunidade local. Corpos estranhos são expurgados, e novos membros são “aculturados”.
Mas, essa música “Isaias 9”, me trouxe novamente à memória velhas máximas do Jesus da bíblia, o mesmo Cristo esquecido pela igreja cristã, o filho do único Deus, que não possui um  só nome antropormófico na história, nem é de propriedade de povo, credo ou raça alguma, antes, atua soberanamente na vida de cada ser vivente, não importando sua espécie, posição social ou religião.
O Deus que amou o mundo a ponto de se tornar homem e morrer numa das mais horrendas mortes humanas. O Eterno que nos legou a fardo análogo de um pai que oferece o filho como expiação de pecados de justos e ímpios, puros e impuros, homens e mulheres, hetéros e homos, brancos e negros. O Cristo que com sua vida nos deixou o exemplo de abnegação, entrega e morte sacrificial. É desse Deus que fala a canção!
A esperança é eterna, não apenas para agora! É de hoje até todo o sempre!
A paz não é para depois, desabrocha no meu coração instantaneamente ao crer e se espalha como as areias de uma duna, ou como as sementes lançadas ao solo. A paz que parte de mim e se lança para todos os lugares e pessoas que me rodeiam!
É essa paz que a igreja esqueceu de pregar.
Para os cristãos que descenderam da igreja primitiva, o dinheiro e poder sobrepujaram o que realmente importava para o Jesus de Nazaré!
Todavia, o Jesus Cristo irá, sempre, sobrepujar tudo o que dinheiro, prazer ou poder podem proporcionar à coroa da criação, o ser humano. É como diz o velho texto judaico:

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do aumento deste principado e da paz não haverá fim!

Soli Deo Gloria!


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